Gabriel Medina está fora de etapa do Mundial de Surfe por recusar vacina
'Tô de boa', diz o surfista e líder do ranking; ele poderia ter sido imunizado antes dos jogos, quando o COB disponibilizou doses para todos os atletas
Líder do ranking mundial de surfe, Gabriel Medina está fora da etapa do circuito em Teahupoo (onde costuma brilhar). O brasileiro não poderá disputar a campeonato na Polinésia Francesa porque recusou-se a tomar a vacina contra a Covid-19.
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Não se imunizar foi uma opção do surfista, já que o Comitê Olímpico Brasileiro disponibilizou vacinas para todos os atletas que disputaram os Jogos de Tóquio. O COB não pode obrigar ninguém a se vacinar, e a decisão de tomar ou não coube a cada um dos esportistas da delegação.
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Em live nesta quinta (5), Medina contou a seus seguidores que precisaria cumprir 10 dias de quarentena depois da etapa do México. Isso não será possível, já que a janela de disputa nas ondas mexicanas vai de 10 a 19 de agosto, logo emendando com a de Teahupoo, entre 24 de agosto e 3 de setembro.
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Estar fora desta competição é um baque para quem tem retrospecto tão positivo naquela rasa bancada de corais: considerado um expert nas temidas e tubulares ondas taitianas, Medina disputou por lá quatro finais nos últimos cinco anos, sagrando-se campeão por duas vezes. É em Teahupoo, aliás, que serão disputadas as baterias da próxima Olimpíada, em Paris.
Gabriel está á frente no ranking mundial até agora, com 46.720 pontos. Ele é seguido por Ítalo Ferreira, medalha de ouro em Tóquio, com 33.555 pontos. Em sua live, o surfista disse que “está de boa” com a ausência na disputa pelo título na Polinésia Francesa. “Vou ser obrigado a não ir. Sacanagem. Mas posso descartar uma etapa, então está de boa”.
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