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Críticos de TV sobre Frias: “Aptidão para o cargo é bajular Bolsonaro”

"Não acho que a escolha dele para a pasta seja algo bom para o Brasil, mas pode ser bom para o entretenimento de baixa qualidade", analisa Chico Barney

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 19 jun 2020, 22h31 - Publicado em 19 jun 2020, 22h21
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  • O presidente da República Jair Bolsonaro nomeou, nesta sexta (19), o ator Mário Frias para o cargo de secretário da Cultura, vinculado ao Ministério do Turismo.

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    Frias é o quinto secretário de Cultura indicado por Bolsonaro desde o início do mandato. A última a passar pela pasta foi a atriz Regina Duarte, que permaneceu no cargo por apenas três meses e teve seu trabalho duramente criticado por colegas.

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    VEJA Rio procurou críticos de TV para analisar a carreira do novo mandatário da cultura no país e traçar um possível panorama da atuação de Frias à frente da pasta.

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    “Sendo bem sincero, não há o que analisar. Ele é um cara que fez uns trabalhos como ator quando era jovem e bonito. Nunca se destacou em papel algum, nunca ganhou um papel que tivesse marcado. Inclusive estava já há um tempo sem aparecer na TV. Analisar o quê?”, respondeu o crítico Nilson Xavier.

    “O presidente não está preocupado com a Cultura, ele só quis preencher o cargo com alguém que o bajule, que faça o que ele ordena e que não o aborreça. Apareceu o Frias. Poderia ser até o Paulo Cintura. Não faz a menor diferença”, complementou Xavier.

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    Chico Barney, que mantém um blog no UOL com análises perspicazes sobre a televisão brasileira, notou em Frias um comportamento comum a vários ex-galãs da novela Malhação. “Muita gente que começou a carreira tomando suco no GigaByte foi fazer novela bíblica na Record. A Malhação foi criada para ser um celeiro de talentos da Globo, mas não tem como ter plano de carreira para todos aqueles atores, né… O Mário Frias traçou esse caminho e ainda teve um plot twist. Virou apresentador da Rede TV!”. analisou Barney.

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    “Não acho que a escolha dele para a secretaria de Cultura seja bom para o Brasil, mas pode ser bom para o entretenimento de baixa qualidade, do qual sou entusiasta. Vai ver, ele pode ter presença garantida na próxima edição da Fazenda”, brincou o crítico do UOL.

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