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Freixo aciona MPF contra Bolsonaro: ‘Crime contra a saúde pública’

Deputado afirma que vídeo em que presidente tira a máscara de proteção durante entrevista é prova em flagrante

Por Cleo Guimarães
7 jul 2020, 16h39
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  • O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) anunciou na tarde desta terça (7) que vai acionar o Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente Jair Bolsonaro para que ele responda por crime contra a saúde pública. “Ele já sabia que estava contaminado quando retirou a máscara durante a entrevista, colocando deliberadamente a vida dos demais em risco. Esse vídeo é o flagrante do crime”, escreveu Freixo no Twitter.

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    O deputado se refere ao momento em que o presidente tirou a máscara perto dos  jornalistas que o entrevistavam, também nesta terça (7) numa “coletiva” para três veículos de imprensa, previamente selecionados. “Só para vocês verem minha cara aqui, tá certo? Eu estou bem, tranquilo, graças a Deus. Tudo em paz, obrigado a todos que oraram por mim, que torceram por mim. Estou bem”, disse Bolsonaro, com a máscara nas mãos, próximo aos profissionais da mídia.

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    “Desejo melhoras ao presidente, mas ele vai ter que responder pelo crime que cometeu”, disse Freixo a VEJA RIO. “Eu jamais vou desejar o que ele desejou para a presidente Dilma: que ela terminasse seu governo morrendo de câncer ou de infarte. Desejo que ele melhore como ser humano e  que possa entender o valor da prevenção e dos profissionais de saúde”.

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    A Embaixada dos Estados Unidos também usou o Twitter para anunciar que o embaixador Todd Chapman, e a mulher, Janetta Chapman, testaram negativo para a Covid-19, mas se manterão em quarentena, seguindo os protocolos do Control Disease Center (CDC), o Centro de Controle de Doenças, dos EUA. Toda a equipe que teve contato com Jair Bolsonaro no último sábado (4) está fazendo testes para detectar uma possível contaminação. O presidente do Brasil ofereceu um churrasco aos americanos no fim de semana para comemorar o Dia da Independência daquele país. 

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