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Coronavírus: Crivella diz que irá consultar população sobre Réveillon

Possibilidade de cancelar a festa causou revolta no setor hoteleiro: 'Descemos o cacete na prefeitura', diz presidente do Hotéis Rio, Alfredo Lopes

Por Cleo Guimarães
Atualizado em 28 jul 2020, 20h06 - Publicado em 28 jul 2020, 12h29
A imagem mostra a queima de fogos no Rio, com o Cristo Redentor em primeiro plano
Ano novo: 2023 chegará ao Rio com festas em vários pontos da cidade. (Fernando Maia/Riotur)
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Depois de um fim de semana de incertezas sobre a realização da festa da virada na Praia de Copacabana, o prefeito Marcelo Crivella anunciou nesta terça (28) que pretende consultar a população e alguns órgãos públicos para decidir como – e se – a festa será mantida. A única certeza até agora é que a queima de fogos, que chega a aglomerar até 3 milhões de pessoas no Réveillon, passará por algumas alterações por causa da pandemia do coronavírus.

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“Quero contratar um instituto de pesquisa para consultar a população sobre isso. Precisamos construir um consenso nesse momento de crise”, disse Crivella. Ele também afirmou que pretende ouvir “as forças de segurança e o pessoal do transporte” sobre a realização da festa. Não citou a indústria hoteleira, maior crítica a um possível cancelamento do Réveillon. A notícia que circulou na internet (e cujo conteúdo foi depois negado pela prefeitura e pela Riotur), de que não haveria celebração em Copacabana, revoltou Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio e do Conselho Deliberativo da Associação de Hotéis do Rio de Janeiro.

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“Essa decisão unilateral de cancelar o Réveillon, se verdadeira, é absurda”, disse Lopes a VEJA RIO. Segundo o empresário, o setor hoteleiro vinha conversando há dois meses com a Riotur para chegar a um consenso sobre uma maneira de “descentralizar a festa e fazer tudo de forma segura”, e foi pego de surpresa com a ideia da não-realização da queima de fogos, o que traria “prejuízos incalculáveis” para o setor. “Descemos o cacete na prefeitura quando soubemos disso”, diz.

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Neste domingo (26), o prefeito Marcelo Crivella revelou que precisou acalmar os ânimos do setor hoteleiro após as notícias que circularam sobre o cancelamento das celebrações. “O pessoal dos hotéis e dos restaurantes me ligou bravo… Sem vacina ou um remédio eficiente para a Covid-19 não será possível fazer o Réveillon nos moldes convencionais, mas estamos definindo, com apoio desses setores, uma forma de comemoração virtual”.

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A Riotur afirma que não divulgou comunicado algum informando sobre um possível cancelamento da festa, e sim que novas maneiras de celebração serão apresentadas à prefeitura, já que não haverá condições para a festa de Réveillon nos moldes tradicionais, por conta da pandemia do coronavírus.

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