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Os 80 anos de quatro gigantes e grandes perdas na cultura marcaram 2022

Ano teve aniversários de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, e mortes de nomes como Gal Costa, Erasmo Carlos e Elza Soares

Por Kamille Viola
Atualizado em 29 dez 2022, 18h32 - Publicado em 29 dez 2022, 18h32

O ano começou com festa e muita expectativa, afinal, quatro gigantes da nossa música completariam 80 anos em 2022: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Milton Nascimento e Paulinho da Viola, por ordem de aniversário. A emoção tomou ficou ainda maior quando Milton anunciou, em maio, que sua turnê comemorativa seria também sua despedida dos palcos. O último show foi em 13 de novembro, no Mineirão, em Belo Horizonte.

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Também foi um ano de muito brilho para Anitta, que virou assunto mundialmente ao chegar ao topo da parada global do Spotify. A Poderosa cantou nos programas de Jimmy Kimmel e Jimmy Fallon — para quem também deu entrevista —, cantou no importante festival Coachella, nos Estados Unidos, ganhou o Video Music Awards de melhor clipe latino e foi indicada ao Grammy, que acontece em fevereiro de 2023.

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Outro marco em 2022 foi a volta dos festivais de música ao Rio com toda a força. Queremos!, MITA, Rock The Mountain (em Itaipava) e o aguardado Rock in Rio fizeram a alegria do público, que vem esgotando os ingressos dos shows e festivais com avidez depois dos quase dois anos de hiato causados pela pandemia de Covid-19. Que o digam as grandes turnês internacionais, que voltaram a bater ponto por aqui. Harry Styles e Liam Gallagher foram alguns dos nomes que passaram pela cidade.

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Os artistas do teatro também comemoram o reencontro com a plateia, que compareceu em peso. O bom momento nas artes cênicas foi marcado por sessões lotadas dos mais diversos perfis de espetáculos: comédias, stand-ups, dramas, musicais, monólogos variados. Histórias do Porchat, com Fábio Porchat, no Teatro Casa Grande, a O Espectador, com Marieta Severo, Renata Sorrah, Ana Baird e Andrea Beltrão, no Teatro Poeira, foram alguns que tiveram temporadas esgotadas. O público também está mais diversificado, possivelmente um reflexo da força das redes sociais. E ainda teve o retorno das matinês, que caíram no gosto dos espectadores, mais um motivo a se celebrar.

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Nas artes visuais, a diversidade vem ganhando cada vez mais espaço em museus e galerias cariocas, com exposições de artistas negros, indígenas, mulheres, LGBTQIA+ e mostras permeadas por essas temáticas. MAM (Museu de Arte Moderna), MAR (Museu de Arte do Rio) e Inclusartiz foram algumas das instituições que se destacaram pela curadoria nesse sentido. O artista carioca Maxwell Alexandre levantou uma importante discussão sobre racismo nas artes ao exigir a retirada de uma obra sua da exposição Quilombo: Vida, Problemas e Aspirações do Negro, em Inhotim, e tecer críticas à curadoria e ao mercado em geral nessa questão.

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Na televisão, o Big Brother Brasil mais uma vez dominou as redes sociais e o noticiário no início do ano, provando que, a despeito das reclamações na internet, o reality (que em 2022 chegou à impressionante marca de 22ª edição) ainda é um sucesso. O remake da novela Pantanal foi outro grande êxito, repetindo a boa performance da trama original, de 1990. A história foi adaptada e atualizada por Bruno Luperi — neto do autor, Benedito Ruy Barbosa —, que levou discussões contemporâneas para o folhetim. E o humorista Paulo Vieira também roubou a cena, conquistando cada vez mais prestígio dentro da Globo.

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No cinema, Lázaro Ramos levou o público de volta às salas com Medida Provisória, uma das maiores estreias do cinema nacional do ano em termos de público. Foram mais de sete anos para que o longa, o primeiro dirigido por Ramos, chegasse à telona. Na trama, passada em futuro distópico, o Congresso aprova uma medida que obriga os cidadãos negros brasileiros a migrarem para a África. Em breve, ele deve lançar sua primeira produção pela Amazon Prime, para onde foi trabalhar como showrunner, profissional responsável por comandar uma série, da escolha do diretor ao roteiro.

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Mas nem todas as notícias foram boas: muitos artistas disseram adeus em 2022. Na música, perdemos Elza Soares, Gal Costa, Erasmo Carlos, Rolando Boldrin, Luiz Galvão (dos Novos Baianos) e o maestro Edino Krieger. Na TV e no teatro, Jô Soares, Milton Gonçalves, Claudia Jimenez, Pedro Paulo Rangel, Françoise Forton, Marilu Bueno, Rubens Caribé e Maria Fernanda. Na literatura, Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon. Ficam a saudade e o legado que cada um deles nos deixou.

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