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Presidente da Fiocruz será a 1ª mulher a comandar o Ministério da Saúde

Nísia Trindade Lima ocupa a presidência da instituição desde 2017 e, durante sua gestão, esteve à frente de iniciativas importantes de combate à Covid

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 dez 2022, 19h42 - Publicado em 22 dez 2022, 15h47

A partir de janeiro de 2023, uma mulher estará à frente do Ministério da Saúde pela primeira vez. A indicada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  para assumir o cargo foi a cientista social Nísia Trindade Lima, que faz parte do grupo técnico de Saúde na equipe de transição de governo. Desde 1953, o cargo foi ocupado por 50 ministros, todos homens.

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Nísia também fez história em 2017 ao se tornar a primeira mulher a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das instituições científicas mais importantes do país, situada no Rio de Janeiro. Ela cumpre desde 2020 seu segundo mandato na presidência, de quatro anos, que iria até 2024.

Mestre em ciência política e doutora em sociologia pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iesp), e graduada em ciências sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Nísia já atuava como pesquisadora da Fiocruz desde 1987. Ao longo das últimas décadas, passou por cargos técnicos e executivos da instituição, atuando como diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz, e vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016).

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A cientista social ganhou ainda mais destaque nos últimos anos ao liderar iniciativas da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Entre elas, a parceria com a Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca para produzir a vacina inglesa nacionalmente, a produção de kits de diagnóstico e o processamento de resultados de testagens, a criação de um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos e iniciativas de apoio às populações mais vulneráveis.

Neste período, foram criados também o Observatório Covid-19 e a Rede Fiocruz de Vigilância Genômica, para pesquisas, divulgações e monitoramento do novo coronavírus, além do Biobanco Covid-19 (BC19-Fiocruz), pensado para o armazenar material biológico humano e não-humano (vírus) relacionado ao SARS-CoV-2 e suas variantes de forma segura.

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A cientista coordena também a Rede Zika Ciências Sociais, parte da Zika Alliance Network, consórcio de pesquisa multinacional e multidisciplinar para o combate ao zika vírus. Em 2019, participou do grupo consultivo da OMS para a implementação da Agenda 2030.Foi ainda eleita no fim de 2020 membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na categoria ciências sociais, e, em setembro de 2021, virou membro independente no Conselho da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (Cepi).

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Trindade entra para o grupo com outros 15 ministros já anunciados pelo governo de Lula. São eles: Alexandre Padilha, Relações Institucionais; Márcio Macedo, Secretaria-Geral; Jorge Messias, Advocacia-Geral da União; Camilo Santana, Ministério da Educação; Esther Dweck, Ministério da Gestão; Márcio França, Ministério dos Portos e Aeroportos; Luciana Santos, Ministério da Ciência e Tecnologia; Cida Gonçalves, Ministério da Mulher; Wellington Dias, Ministério do Desenvolvimento Social; Margareth Menezes, Ministério da Cultura; Luiz Marinho, Ministério do Trabalho; Anielle Franco, Ministério da Igualdade Racial; Silvio Almeida, Ministério dos Direitos Humanos; Geraldo Alckmin, Ministério da Indústria e Comércio; e Vinícius Carvalho, Controladoria-Geral da União.

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