Três perguntas para Daniel Dantas, em cartaz na peça Crimes Delicados
Ator está com a comédia no PetraGold. Próximos planos incluem voltar com o espetáculo Ilíada de Homero e um projeto com a namorada, Letícia Sabatella
Após o vilão Túlio da última novela das nove e dez personagens na peça Ilíada de Homero, como é trocar de um papel para outro? Eu sempre digo, exagerando um pouco, que não construo personagem. Eu leio o texto, decoro e faço o que eu acho que está escrito ali. Não tem muito mais do que isso. O espaço de criação do ator é imenso, mas é sutil. E ele não começa “artisticamente”, ele começa artesanalmente.
O que é mais difícil, o drama ou a comédia? Não há comédia sem um traço trágico, e não há tragédia sem a possibilidade do riso. Eu sinto que tudo são só versões das naturezas humanas vistas por lentes diferentes.
Quais os principais desafios de viver uma mulher em cena na peça? Mesmo de brincadeira, é difícil ser mulher. É assustador tudo o que os milhares de anos de patriarcado impõem a elas. Maquiagem, depilação, sutiã, meia-calça, tudo isso é duro. Mas tudo isso é nada, comparado ao que dá para intuir — palidamente, de certo — que é o sofrimento psicológico de ser mulher num mundo de homens.
Teatro PetraGold. Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon. Sex. e sáb., 20h30. R$ 30,00 e R$ 60,00. Ingressos pelo https://www.sympla.com.br. Até 28 de maio.
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