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Toz: “Grafite é, sim, arte contemporânea e deve ser contemplado”

Artista abre mostra inédita no sábado (14), inspirada no impressionismo. "Na época, expoentes do movimento também foram questionados sobre valor da arte"

Por Marcela Capobianco
10 nov 2020, 16h08

Enquanto pintava as telas que estarão expostas na Fábrica da Bhering, a partir deste sábado (14), o grafiteiro Toz ainda não sabia quando o público poderia vê-las pessoalmente.

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“Imaginava que faria uma mostra on-line. Fiquei muito feliz quando surgiu a oportunidade de levar as obras para a Fábrica da Bhering, um lugar espaçoso e arejado. A exposição vai ser um convite à meditação, com poucas pessoas no espaço e muita contemplação. Eu pintei as telas propondo uma imersão dos visitantes”, conta o grafiteiro.

A nova fase artística de Tomaz Viana é uma homenagem ao impressionismo, principalmente à obra do pintor francês Claude Monet (1840-1926).

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“Durante a pandemia, explorei muitas cores, cheguei à solução do degradê e fiquei muito satisfeito com o resultado. Quando a pessoa se aproxima da tela, pode achar que são só cores, como um tie-dye, mas ao se afastar da obra, o visitante consegue perceber que a pintura vai muito além do abstrato”, complementa o artista, que passou parte do tempo do isolamento social numa fazenda em Pinheiral, no sul do estado do Rio de Janeiro, pintando ao ar livre.

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As visitas à exposição devem ser agendadas pela internet e Toz ficou surpreso com a imensa procura dos fãs, que já lotaram o primeiro sábado. “É um alívio perceber que, mesmo com todas as dificuldades, o público segue prestigiando o meu trabalho. Os artistas de rua ainda não são vistos como artistas contemporâneos, não têm muito prestígio das galerias e dos salões de arte, assim como aconteceu com os impressionistas no século XIX. Perguntavam qual o era o valor daquela arte. Hoje sabemos que ela tem muito valor”, enlaça Toz.

A exposição Céus de Monet terá pinturas, esculturas, vídeo e fotos.

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