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Na ribalta: novas chances de ver A Tropa, A Hora do Boi e King Kong Fran

Espetáculos Belchior, Aos Sábados Macacos e Sentença de Vida também oferecem outras oportunidades para quem quiser assistir

Por Kamille Viola
Atualizado em 27 abr 2023, 18h38 - Publicado em 27 abr 2023, 16h46

Aos Sábados

Com texto de Adyr de Paula e direção de Danilo Salomão, a peça aborda a relação entre Jandira (Nedira Campos) e as suas duas filhas, Malu (Luiza Lewicki) e Regina (Nina da Costa Reis), com encontros ao longo de 25 anos, sempre aos sábados. As personagens se veem às voltas com lembranças e causos, culminando com a descoberta do Mal de Alzheimer pela matriarca. A narrativa enfatiza o afeto e os aspectos emocionais desse laço, abordando a doença numa perspectiva de superação.

Teatro Firjan Sesi Jacarepaguá. Avenida Geremário Dantas, 940, Freguesia. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. De 28 de abril a 7 de maio.

Belchior: Ano Passado Eu Morri, Mas Esse Ano Eu Não Morro — O Musical

O ator e cantor Pablo Paleólogo vive o cearense, enquanto Bruno Suzano interpreta o Cidadão Comum, personagem recorrente nas canções de Belchior e, de certa, forma seu alter ego. Na trama, pensamentos do artista sobre o mundo se alternam com números de seus maiores sucessos, como Apenas Um Rapaz Latino Americano, Como Nossos Pais e Sujeito de Sorte. As músicas são executadas ao vivo por uma banda. O espetáculo é dirigido por Pedro Cadore, que também assina a organização de textos ao lado de Cláudia Pinto.

Teatro Claro. Rua Siqueira Campos, 143, 2º piso, Copacabana. Sáb. (29), 20h. Dom. (30), 19h. R$ 30,00 a R$ 100,00. Ingressos pelo Sympla.

A Hora do Boi

Com texto de Daniela Pereira de Carvalho, direção de André Paes Leme e direção de produção de Caio Bucker, o monólogo do ator ator Vandré Silveira fala sobre empatia e afeto, com mensagem que reflete sobre todos os seres vivos serem igualmente importantes. A peça narra a história de Seu Francisco, um tratador de um matadouro que se encontra numa encruzilhada ao criar uma relação de amizade e afeto com Chico, boi nascido e criado sob seus cuidados.

Espaço Cultural Municipal Sergio Porto. Rua Humaitá, 163. Ingressos pelo Sympla. Qui. a sáb., 20h30. R$ 20,00 a R$ 40,00. Até 14 de maio.

King Kong Fran

No espetáculo, a atriz Rafaela Azevedo usa a personagem Fran, com a qual faz sucesso nas redes sociais, para realizar uma debochada reflexão sobre machismo, assédio, abuso, consentimento e violência de gênero. Num misto de cabaré com circo e show de mulher-­gorila, ela vira os estereótipos do feminino do avesso com humor e ironia, invertendo os tradicionais papéis de gênero. O texto e a direção são da própria Rafaela com Pedro Brício, e a direção musical é da cantora Letrux.

Teatro Cesgranrio. Rua Santa Alexandrina, 1011, Rio Comprido. Qui. a sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 30,00 a R$ 60,00. Ingressos pelo Sympla. Até domingo (30).

Macacos

Escrito, dirigido e interpretado por Clayton Nascimento, que levou o Prêmio Shell de melhor ator pelo espetáculo da Cia do Sal, em nova temporada, traz a reflexão de homem negro a partir da palavra macaco, usada como xingamento ao povo negro. Em cena, ele aborda episódios da história do país, situações ocorridas com personalidades negras, como Elza Soares e Machado de Assis, até chegar aos relatos e estatísticas das mães e famílias dos jovens negros presos ou executados pela polícia no Brasil de 1500 até 2021.

Teatro Ipanema. Rua Prudente de Morais, 824. Sex. e sáb., 20h. Dom., 19h. R$ 20,00 a R$ 40,00. Ingressos pelo Sympla. De 28 de abril a 7 de maio.

Sentença de Vida

A montagem acompanha a jornada da médica infectologista Marcia Rachid, símbolo no tratamento da Aids/HIV no Brasil, tendo como base o seu livro homônimo. A ideia é entender as bases discriminação que inviabiliza vidas para ressignificar, por meio do humor, a forma como se lida com a doença. A estética queer perpassa o roteiro, que remete ao teatro de revista. A direção é de Gilberto Gawronski, que também divide o palco com Clarisse Derzié Luz e a drag queen Suzy Brasil. Está a última apresentação da peça na circulação nas Arenas Cariocas.

Arena Carioca Dicró. Avenida Brás de Pina, s/nº, Penha. Sex. (28), 19h. Grátis.

A Tropa

Com texto de Gustavo Pinheiro e direção de Cesar Augusto, a peça estendeu a temporada no Teatro dos Quatro. A partir da próxima semana, as sessões acontecem às quartas. Na comédia dramática, Otavio Augusto é um ex-militar, viúvo e pai de quatro filhos, que recebe a visita deles no hospital. Humberto é um dentista militar aposentado que mora com o pai. João Batista, o caçula, é usuário de drogas. Artur é um empresário casado, que trabalha numa empreiteira sob investigação por corrupção, e o jornalista Ernesto está em crise com a profissão. O encontro familiar se torna um acerto de contas.

Teatro dos Quatro. Shopping da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 52, 2º andar. Qui. (27), 20h. Qua., 20h. R$ 45,00 a R$ 90,00. Ingressos pelo Sympla. Até 31 de maio.

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