Monólogos femininos ganham espaço em tempos de teatro on-line
Potência de atrizes como Vanessa Gerbelli e Maria Padilha pode ser conferida sem sair de casa
No teatro on-line, modalidade surgida com a pandemia, o monólogo naturalmente conquistou um espaço privilegiado, já que distanciamento social é um dos pilares da pandemia. O trabalho das mulheres, sozinhas em cena, vem se destacando. Veja as opções em cartaz num sofá – e num computador – perto de você:
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Sombras no Final da Escadaria: O último texto do dramaturgo carioca Luiz Carlos Góes (1944-2014) fala sobre viver de arte em um Brasil que não privilegia a cultura. Vanessa Gerbelli encarna uma atriz independente, no segundo dia de apresentação, após um fracasso retumbante na estreia.
Terças, 17h. A partir de R$ 10,00, no teatropetragold.com.br. Até 27 de outubro.
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Diários do Abismo: Para escrever o texto do monólogo, interpretado por Maria Padilha, o ator, diretor e dramaturgo Pedro Brício se debruçou sobre o livro Hospício é Deus, uma espécie de diário da escritora mineira Maura Lopes Cançado após várias passagens por clínicas psiquiátricas.
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Quartas, 17h. A partir de R$ 10,00, no teatropetragold.com.br. Até 28 de outubro.
Fragmento de um Sorriso: Cercando-se músicas, frases e textos naturalmente reproduzidos pelo povo brasileiro, o monólogo, escrito e encenado por Vilma Melo, explica o porquê da repetição da frase “Ela é quase da família”, ao se referir a uma trabalhadora doméstica. O texto é livremente inspirado numa entrevista da atriz Elisa Lucinda.
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Sextas, 17h. A partir de R$ 10,00, no teatropetragold.com.br. Até 30 de outubro