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Os blocos mais populares do Carnaval carioca

Entre eles estão o Orquestra Voadora, o Cordão da Bola Preta e Simpatia É Quase Amor

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 fev 2017, 17h43

1- Decolagem. Pioneira na mistura de rock e funk com samba e maracatu, a Orquestra Voa­dora tornou-se um bloco bastante popular, a ponto de atrair bom público em shows ao longo do ano e um mar de gente nos desfiles, acomodados no Aterro do Flamengo desde 2008. O numeroso bloco conta atualmente com quase 500 integrantes, entre músicos, acrobatas, artistas de pernas de pau e equipe técnica. Neste ano, o cortejo acontece às 16h, no dia 28. A concentração está marcada para as 15h, na altura da Praça Luis de Camões.

2- Um cavaco, um pandeiro e um tamborim. Paulinho da Viola é “muso” e padrinho do concorrido bloco que desfila por Madureira na semana anterior ao Carnaval, mas outros bambas também são lembrados pelo Timoneiros da Viola: neste ano o homenageado é Heitor dos Prazeres (1898-1966), compositor e cofundador de escolas como Estácio, Portela e Mangueira. Filha de Paulinho, Beatriz Rabello aproveita a ocasião para apresentar seu novo CD, Bloco do Amor. Praça Paulo da Portela, Oswaldo Cruz. Domingo (19), 13h (concentração).

3 – Unidos da Zona Sul. Idos de 1985: uma garotada na praia, pouco afeita à batucada, decidiu fundar o bloco e, inspirada em uma piada de Tom Jobim, batizou a agremiação sediada aos pés do Corcovado de Suvaco do Cristo. A brincadeira cresceu a ponto de parar o bairro em dia de desfile. O próximo acontece no domingo (19), às 10h, com concentração na esquina da Rua Jardim Botânico com a Rua Faro, a partir das 8h, em direção à Praça Santos Dumont.

4- Ladeiras de Santa. Com dezessete anos de trajetória, o Céu na Terra circula pelas ruas de Santa Teresa sem carro de som e seguido por espremida multidão. No programa, tradicionais marchinhas, sambas, maxixe e frevo. Bonecões e artistas de pernas de pau dão um toque especial aos desfiles, que acontecem no sábado (18) e no dia 25, às 7h. Antes, serão realizados ensaios neste domingo (12), às 11h, na Fundição Progresso (Rua dos Arcos, 24, Lapa), e na quinta (16), às 19h, no Cordão da Bola Preta (Rua da Relação, 3, Centro).

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5 – Alô, burguesia de Ipanema! O tradicional Simpatia É Quase Amor (foto ao lado) nasceu às vésperas do Carnaval de 1985, durante a campanha das Diretas Já. Desde então, o bloco arrasta um exército festivo — foram 100 000 pessoas no ano passado — por Ipanema, com samba-enredo próprio defendido do alto do carro de som. Uma curiosidade: as cores oficiais foram baseadas nas da embalagem do Engov, santo remédio para a ressaca. O desfile ocorre no sábado (18) e se repete no dia 26, às 16h, com concentração na Praça General Osório.

6 – Origens da batucada. Fundado há 24 anos por um grupo de funcionários do vizinho Instituto Nacional de Tecnologia (INT), o Escravos da Mauá percorre as ruas históricas do bairro da Saúde, nas proximidades do Morro da Conceição. O repertório inclui sambas que contam a história do local, um dos berços da batucada na cidade. Domingo (19), com concentração às 11h, no Largo de São Francisco da Prainha, e desfile às 13h.

7 – Pedras pisadas do cais. Órfãos do Cordão do Boitatá, que não conseguiram achar o bloco em 2004, decidiram fundar um grupo na Gamboa. Inspirados pelos 100 anos da Revolta da Vacina, optaram por homenagear o estivador e capoeirista Horácio José da Silva, conhecido como Prata Preta. Em 2017, o grupo celebra outro centenário, e o tema, desta vez, é a Revolução Bolchevique. O samba do comunista doido ganha as ruas no sábado de Carnaval, dia 25, ainda sem horário definido, na Praça da Harmonia.

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8 – Brincante carioca. Pioneiro, o Cordão do Boitatá (foto acima) foi um dos responsáveis pela revitalização do Carnaval de rua no Rio. Criado por cinco amigos em 1996, hoje reúne mais de 40 000 fãs na Praça Quinze. O cortejo, sem caixas de som, passeia por gêneros e artistas brasileiros de todos os quadrantes. O desfile costuma acontecer no domingo de Carnaval, dia 26, pela manhã. Antes, na segunda (13), um último ensaio será realizado às 19h, no Cordão da Bola Preta (Rua da Relação, 3, Lapa, R$ 10,00).

9 – Samba e choro. Criada em 1965 por Albino Pinheiro e pela turma do jornal O Pasquim, a Banda de Ipanema elege Alfredo da Rocha Viana Junior, o Pixinguinha (1897-1973), papa do choro, para celebrar em 2017. Cinquenta músicos vão interpretar clássicos como Mundo Melhor, Rosa e Ingênuo, além de pérolas do naipe de Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, e Trenzinho do Caipira, de Villa-Lobos. Os desfiles serão nos dias 25 e 28, sempre às 17h30, a partir da Rua Jangadeiros (esquina com a Rua Gomes Carneiro).

10 – Arrastando multidões. Um dos maiores blocos cariocas, o Cordão da Bola Preta chega ao seu 99º desfile embalado por clássicas marchinhas — entre elas o delicioso hino da agremiação. Uma dica: é bom levar uma garrafinha de água — é difícil encontrar o que beber no meio de mais de 1 milhão de foliões. A porta-estandarte é Leandra Leal e a madrinha, Maria Rita. A concentração está marcada para as 7h do dia 25, na esquina das ruas Primeiro de Março e do Rosário, e o cortejo parte às 9h.

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11 – Escapulida. Em 1990, o primeiro cortejo do Bloco das Carmelitas homenageou a socialite festeira Laurinda Santos Lobo (1878-1946), embalado por jovens que jogavam bola no terreno ao lado de sua casa, o atual Parque das Ruínas. Ao longo dos anos, o grupo criou a lenda de que uma religiosa pulava o muro do convento na sexta para brincar o Carnaval e só voltava na terça — daí a fantasia mais popular nos desfiles ser um véu de freira. A concentração acontece às 13h, no dia 24, na Rua Dias de Barros (esquina com a Ladeira de Santa Teresa), e às 15h a coisa esquenta.

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