Continua após publicidade

Oi Futuro recebe instalação com os sons da Amazônia

Projeto faz parte da programação do festival Novas Frequências e promete transportar o público para o universo sonoro da floresta

Por Kamille Viola
Atualizado em 1 nov 2021, 14h46 - Publicado em 1 nov 2021, 14h45
Sala do Oi Futuro com o nome Rio Negro escrito no chão e dois fones pendurados
MIHNA — Museu Imaginário de História Natural da Amazônia: instalação no Oi Futuro (Valéria Martins/Divulgação)
Continua após publicidade

Os sons da floresta amazônica vão invadir o Oi Futuro a partir desta quarta (3), em uma instalação do projeto MIHNA — Museu Imaginário de História Natural da Amazônia, dos artistas e pesquisadores Bruno Garibaldi, Gabriel Verçosa e Luisa Puterman. O trabalho faz parte da programação da 11ª edição do festival Novas Frequências e vai ocupar a galeria 3, no quinto andar do espaço cultural.

+ Trem do Samba e Feira das Yabás: o samba de volta a Madureira

O cenário tem apenas marcações no chão, ao estilo do filme Dogville, de Lars Von Trier: é por meio do universo sonoro da floresta que se dá a imersão do público. “Uma das coisas mais legais do MIHNA é a forma como ele se relaciona com a Amazônia. Especialmente aqui, não é o campo visual o que interessa. A cenografia, por exemplo, é mínima, quase inexistente. Toda a cor, toda a ‘ação’, digamos, da obra, se dá através do som, via fones de ouvido”, explica o curador do Novas Frequências, Chico Dub.

+ Helio de la Peña se apresenta em Ipanema: “O brasileiro está precisando rir”

Continua após a publicidade

Essa simplicidade em termos visuais é também um trunfo do MIHNA, como observa Chico Dub. “Outro aspecto fascinante deste museu imaginário e sonoro é que ele é errante. Ele é um Museu site specific que pode compartilhar sua coleção, literalmente, em qualquer lugar. De centros culturais, galerias e museus, a praças públicas, escolas, salas de concerto e lugares inusitados”, analisa ele.

+ Eles voltaram: os shows da retomada da Fundição Progresso

A sala Coleção de insetos traz histórias e ultrassons de de abelhas, borboletas e formigas, que tiveram suas vozes amplificadas. Já Noite reproduz canções e outros sons noturnos da selva. Soja constrói uma narrativa polifônica sobre produção de alimentos, floresta e clima. Rio Negro reúne histórias sobre o ciclo da água e sua função a partir de uma perspectiva local, global e mitológica. E Torre conta a importância desse ecossistema para o equilíbrio climático no planeta.

Continua após a publicidade

Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo. Terça a domingo, 11h/20h. Grátis.

+ Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 49,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.