Novembro Negra promove peças e performances antirracistas durante o mês
Projeto é iniciativa do Coletivo Madalena Anastácia e do Grupo Cor do Brasil, do Centro Teatro do Oprimido (CTO), na Lapa, e inclui laboratório e caminhada
No mês em que se celebra a Consciência Negra, o Coletivo Madalena Anastácia e o Grupo Cor do Brasil, do Centro Teatro do Oprimido (CTO), se unem para dar vida ao Novembro Negra, uma série de eventos gratuitos que vão de 10 a a 23 de novembro, e incluem espetáculo, laboratório, performances e caminhada.
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Eloanah Gentil, uma das gestoras do CTO, explica que a intenção das ações é causar uma reflexão que promova ações antirracistas. “O Novembro Negra é por todas que foram assassinadas e por todas que lutam e lutaram por uma sociedade mais justa. Esperamos, através da arte e cultura, promover estratégias antirracista na sociedade”, reflete ela
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O projeto começa na quarta (10), com o Laboratório Antirracista, na sede do CTO (Avenida Mem de Sá, 31, Lapa). A intenção é estimular o letramento racial aos participantes e desenvolver a capacidade de interpretação de práticas racistas que fazem parte do nosso cotidiano. Quem ministra atividade é o Coletivo Cor de Anastácia, formado pela união do Coletivo Madalena Anastácia e o Grupo Cor do Brasil.
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De 10 a 11, acontecem sessões do espetáculo Suspeito, encenado pelo Cor do Brasil, que aborda o genocídio da população negra no país. No dia 20, é a vez a Caminhada Ancestral, que irá passar por marcos negros na cidade. A trajeto começa no monumento a Zumbi dos Palmares, segue para o Cais do Valongo, as estátuas de Mercedes Batista e de João Cândido, e termina nos Arcos da Lapa, com a inauguração de um busto simbólico da princesa banto Anastácia, em frente à sede do Centro de Teatro do Oprimido.
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O Novembro Negra ainda tem programação em Maricá, com performance no dia 21, e em Nova Iguaçu, encerrando o projeto, com performance e sarau na Praça dos Direitos Humanos, na Via Light, dia 23.
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