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Museu da História e Cultura Afro-Brasileira é inaugurado na Gamboa

Espaço reúne cerca de 2.500 itens que ajudam a preservar e celebrar a memória da cultura negra na cidade, entre pinturas, esculturas e fotografias

Por Kamille Viola
Atualizado em 24 nov 2021, 17h22 - Publicado em 23 nov 2021, 12h08
Foto da fachada do Muhcab com estátua no canto esquerdo da imagem e letreiro à direita
Muhcab: Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira é um dos contemplado com reformas (Gui Espíndola/Divulgação)
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Depois de quatro anos de existência apenas no papel, o Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (Muhcab) foi inaugurado nesta terça (23). Localizado na Pequena África — nome dado por Heitor dos Prazeres à região majoritariamente habitada pela população negra do Rio depois que o comércio de escravizados se tornou ilegal —, o centro cultural reúne cerca de 2.500 itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos que dialogam com o espaço.

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Gerido pela Secretaria Municipal de Cultura, o museu é um espaço para a preservação e celebração da memória da cultura negra na cidade. Vizinho ao Cais do Valongo, principal porto de entrada de africanos escravizados no Brasil e nas Américas, o lugar foi idealizado para ser um braço do centro de interpretação, que ainda será criado, para catalogar o acervo arqueológico encontrado naquela região. Mas acabou incorporando diversas outras obras.

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Na abertura, o Muhcab abriga a exposição Protagonismo: Memória, Orgulho e Identidade, que inclui as pinturas Árvore Calcinada, de Nelson Sargento, e Sambistas, de Heitor dos Prazeres, além de uma criada especialmente para lugar, sem título, de Artedeft, artista que expõe a realidade urbana e periférica.

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A semana de inauguração conta com programação especial. Nesta terça (23), acontece uma sessão do espetáculo Turmalina 18 – 50, sobre João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, com a Cia. Cerne, às 14h, e roda de jongo com o Fuzuê d’Aruanda, às 16h.

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Na quinta (25), às 18h, tem roda com o grupo As Mulheres da Pequena África, marcando o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. No sábado, a pesquisadora Helena Theodoro e o carnavalesco Leandro Vieira conversam sobre o tema Enredos e Identidades Negras. Na sequência, tem roda de samba com o grupo Só Damas.

Rua Pedro Ernesto, 80, Gamboa. Qui. a sáb., 10h/16h. Grátis.

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