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Nesta sexta (8), a cidade ganha um novo espaço cultural: o Museu do Jardim Botânico, que irá abrigar exposições, conteúdos interativos, e programação educativa e cultural, com entrada gratuita. O administração do lugar ficou a cargo do IDG — Instituto de Desenvolvimento e Gestão, também responsável pelo Museu do Amanhã.
O objetivo do espaço é dar visibilidade ao trabalho da instituição — a mais antiga e importante instituição de botânica do país, fundada em 1808— no desenvolvimento de políticas públicas e ações para o conhecimento e conservação da flora brasileira ao longo de mais de dois séculos de história, por meio de expedições de campo, pesquisas científicas aplicada à conservação da biodiversidade e atividades dos laboratórios.
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Uma exposição de longa duração conta com mais de dez experiências, entre elas a obra como Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos, de Estevão Ciavatta, com narração de Regina Casé, que promove uma imersão virtual nessa árvore amazônica presente na coleção viva do Jardim Botânico e carregada de simbolismos.
O novo espaço também abriga painéis de Denilson Baniwa e a mostra temporária Mbae Kaá, O Que Tem na Mata: Barbosa Rodrigues Entre Plantas e Pajés, sob a curadoria do Selvagem — Ciclo de estudos sobre a vida, projeto colaborativo que articula saberes indígenas, tradicionais, científicos, acadêmicos, artísticos e de outras espécies, sob a orientação de Ailton Krenak.
Já a mostra Jardim de Histórias reúne fotos, objetos, textos e trabalhos dos ilustradores botânicos do parque sobre algumas das plantas mais emblemáticas da coleção viva, como a palmeira-imperial, um dos símbolos do lugar.
O museu possui uma sala de leitura, que vai oferecer ao público diversos livros e versões digitais de obras raras do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues, do Jardim Botânico, que poderão ser folheados a partir de telas táteis, e uma sala multiuso para encontros, palestras e eventos.
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Localizada na entrada do instituto de pesquisas, em um dos acessos ao Jardim Botânico, a instituição ocupa um casarão do início do século XX, que passou por uma reforma de 12 milhões de reais, bancada pela a Shell, patrocinadora master do espaço.
Originalmente construído para ser a sede da administração do parque, o prédio já acolheu o Museu Botânico, o herbário do parque e, de 2008 a 2019, o Museu do Meio Ambiente, o primeiro na América Latina totalmente dedicado à temática socioambiental.
Dia Internacional da Mulher
Também na sexta, todas as mulheres que forem ao Jardim Botânico têm entrada gratuita. Basta apresentar um documento de identificação na bilheteria.
Além disso, o parque oferecerá uma trilha criada especialmente para elas, também de graça. No passeio, serão destacados elementos femininos presentes no Jardim Botânico, representados por esculturas, plantas e espaços no Arboreto, e o trabalho de mulheres importantes na história do local, como as pesquisadoras Maria Bandeira e Graziela Maciel Barroso.
A visita inclui ainda o Espaço de Clarice Lispector, uma homenagem à escritora, que frequentava o Jardim Botânico e o imortalizou em suas obras. O tour guiado sai do Centro de Visitantes às 10h e às 14h.
Rua Jardim Botânico, 1008. Museu do Jardim Botânico: Abertura: Sex. (8), 10h/18h. Visitação: Qui. a ter., 10h/17h (última entrada às 16h). Grátis (é preciso retirar o ingresso pelo site do Jardim Botânico). Trilha das Mulheres: Sex. (8), 10h e 14h. Grátis (somente para mulheres).
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