É grátis! 9 exposições para visitar no Rio sem colocar a mão no bolso
Programação traz três novas mostras no Centro Cultural Correios e estreias no Museu Histórico Nacional e no Centro de Artes Hélio Oiticica, entre outros
Altar
A exposição de Fabi Cunha, que tem curadoria de Jozias Benedicto, apresenta cerca de 25 telas das séries Santos e Impressões da Mata Atlântica, algumas de 2024 e outras de 20 anos atrás, quase todas exibidas ao público pela primeira vez. O trabalho da artista é baseado em sua pesquisa sobre a fauna e flora do lugar onde vive, em uma reserva biológica. A mostra foi batizada a partir da instalação de mesmo nome, na qual Fabi Cunha utilizou um altar antigo herdado de sua avó.
Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico. Seg. a qui., 13h/19h. Sex., 12h/18h. Grátis. Até 9 de agosto.
Casa-Tempo: Assentamentos
Na mostra, Thiago Modesto apresenta sua mais recente produção em xilogravuras e trabalhos produzidos em tecido, abordando sobretudo questões que partem de suas suas raízes familiares, como a ruralidade e a religião. Criado Jacarepaguá, na Zona Oeste, e integrante de uma família migrante de Santo Antônio de Pádua, cidade do interior do estado, na divisa com Minas Gerais, ele é influenciado em seu trabalho por esses lugares que chama de seus “dois sertões”. A curadoria é de Messias Silva de Oliveira.
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. Até 31 de agosto.
Kina — Novos Sons, Novas Visões
Com a curadoria de Gabriela Maciel, a segunda edição da mostra reúne obras técnicas de cinema, vídeo, arte digital e sonora, de artistas brasileiros e internacionais. Contando com registros rurais, quilombolas, afrodiaspóricos, indígenas, urbanos e virtuais, a coletiva aborda narrativas diversas. São trabalhos de Keila Sankofa, Jaime Lauriano, Mulheres do Jequitinhonha, Fernando Velazquez (Uruguai), Louise Botkay, Mit Borrás (Espanha), Patricia Borges e Diego Lama (Peru). A abertura acontece neste sábado (20), às 18h, com projeção de vídeo, seguida de set dos DJ Ademar Britto e do BBD, representante do coletivo carioca Mariwô.
Casa Museu Eva Klabin. Avenida Epitácio Pessoa, 2480, Lagoa. Abertura: Sáb. (20), 18h. Na fachada diariamente, 18h/0h. Na sala de projeção: qua. a dom, 14h/18h. Grátis. De 21 de julho a 18 de agosto.
Olímpicos
A mostra do fotógrafo Gustavo Malheiros exibe cerca de 35 imagens em preto e branco do livro homônimo, com registros da jornada dos atletas olímpicos brasileiros, sobretudo as mulheres — este ano, a maior delegação feminina na história do país na competição — rumo às Olimpíadas de Paris 2024. Além disso, a exposição conta com uma sala de projeção onde são exibidas as demais fotos do trabalho.
Museu Histórico Nacional. Praça Marechal Âncora, s/nº, Centro. Qua. a dom., 10h/17h. Grátis. De 20 de julho a 29 de setembro.
O Que Te Faz Olhar Para o Céu?
Idealizada por Rodrigo Franco, a coletiva conta com cerca de cem trabalhos de 45 artistas sobre os múltiplos significados do céu na vida humana. A mostra é dividido em quatro eixos temáticos: Fé, Crenças e Misticismo; Ciências Celestes; Vivência e Sobrevivência; e Canalizador de Imaginário. São pinturas, fotos, instalações, performances, vídeos e esculturas que trazem reflexões sobre temas como religião, sexualidade e gênero, mudanças climáticas, racismo e patriarcado, entre outros.
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. Até 31 de agosto.
Relógio de Sol
A mostra de Ana Sabiá conta com trabalhos realizados entre 2016 e 2024. Em sua obra, a fotografia é atravessada pela pintura, desenho, literatura, performance, música, cinema e psicanálise, com criações desenvolvidas a partir do corpo, surrealismo e autorrepresentação, abordando temas como feminismos, identidades, poesia e literatura, entre outros. A curadoria é de Andrea Nestrea.
Casa Tao Brasil. Rua Joaquim Silva, 77, Lapa. Seg. a sex., 8h. Sáb., 14h/19h. Grátis. Até 25 de agosto.
Saúva
Primeira individual de Thiago Molon, a mostra reúne nove pinturas do artista. Nascido e criado no Vidigal, onde vive até hoje, se inspira na vida da comunidade para criar seus quadros. São imagens como a da vendedora de flores de rua e o tríptico com insetos do jardim de sua casa. Além das telas, ele usa lonas de caminhão suturadas várias vezes e lona de barraca de feira como suporte para pintura e escultura. O título da exposição faz referência à formiga que leva para o formigueiro as folhas que encontra, onde cria o fungo que é seu alimento: Molon colhe na rua a inspiração para o trabalho que realiza no ateliê.
Centro Municipal de Artes Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro. Abertura: sáb. (20), 14h/18h. Visitação: seg. a sáb., 10h/18h. De 22 de julho a 17 de agosto.
Tempo, Tempo, Tempo
Sob curadoria de Mario Camargo, a coletiva reúne trabalhos de onze artistas, que utilizam diferentes técnicas e suportes em seu trabalho. Entre eles, Benjamin Rothstein, Beth Ferrante, Claudia Lyrio e Katia Politzer. Em comum, as obras têm o fato de buscar capturar a essência da memória, a partir de raízes que continuam a ressoar nos dias de hoje.
Galeria Pop-Up. Espaço Cultural Itanhangá. Estrada da Barra da Tijuca, 1636. Ter. a sáb., 14h/19h. Grátis. Até 17 de agosto.
Terrosa
Segunda exposição individual de Mery Horta, a mostra, que tem curadoria de Carolina Rodrigues, conta com mais de dez trabalhos inéditos, entre esculturas e performance, que partem de questões relacionadas à sustentabilidade e ao corpo negro feminino, utilizando materiais orgânicos, como urucum e madeira encontrada na natureza já sem vida. A artista mergulha em cores, cheiros e texturas e cria um universo permeado por seres que surgem da terra. A ideia da exposição durante a pesquisa para a criação de Cio da Terra, seu solo de dança contemporânea.
Centro Cultural Correios. Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro. Ter. a sáb., 12h/19h. Grátis. Até 31 de agosto.
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