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Fabio Assunção fala sobre sua dependência química

Em entrevista à revista Trip, ele comentou também sobre a filiação ao PT e sobre o namoro com a atriz Maria Ribeiro

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 jul 2018, 15h42 - Publicado em 19 jul 2018, 15h41

Capa da próxima edição da revista Trip, o ator Fabio Assunção, que acaba de se despedir da série Onde Nascem os Fortes, soltou o verbo sobre sua batalha pessoal contra a dependência química. “A primeira vez que achei que as coisas estavam saindo do meu controle, em 2008, fui ao AA [Alcoólicos Anônimos]. Estava me sentindo envergonhado, muito preocupado com as pessoas saberem. Na hora que eu saí, tinha um paparazzo do lado de fora. Então, eu nunca tive a possibilidade de viver esse processo com privacidade”, disse à publicação. E emendou: “É um trabalho diário mesmo. Não sei como é para cada um. Mas é isso. Eu acho que, tendo foco, é possível”. O galã pontuou ainda que muitas pessoas desenvolvem dependência de substâncias que não são ilícitas. “As pessoas sofrem por várias razões, por medo, ou porque são eufóricas, ou porque são deprimidas, ou porque sentem muita raiva. O equilíbrio é você aprender a lidar com essas forças a seu favor e a favor do mundo. A gente está aprendendo, não é uma resposta que só eu preciso encontrar”. Confira outros trechos da entrevista:

Sobre seu namoro com Maria Ribeiro: “Faz quatro meses que estamos juntos, mas a gente se conhece há muitos anos. Tivemos esse reencontro agora só. Está num momento incrível. Viajo sempre que acabo um trabalho, agora eu vou viajar para a Itália. Vamos eu e Maria para Itália”.

Sobre se filiar ao PT em 2017: “Tive um convite do Lula, numa conversa que tivemos em um jantar. Ele queria formar uma comissão para discutir política de drogas e queria que eu participasse. Falei que sim. E a gente fez algumas reuniões, ele disse que era muito importante conversar sobre isso com as famílias brasileiras. O Brasil tem muito o que mudar nessa área, que é muito central. Se jogar a droga na ilegalidade, ela vira um instrumento de extermínio. É muito pesado o que falei, mas o que o Dória fez na Cracolândia foi uma violação de direitos humanos”.

Sobre ter algum tipo de problema com o título de galã: “Quando você começa a trabalhar, fica chateado quando te chamam de galã. ‘Não estão reconhecendo meu trabalho!’ Mas hoje já acho legal. ‘O cara não consegue escapar do galã!’ Acho maneiro. ‘Até de barba o cara continua galã!’ Poxa, obrigado, pessoal, valeu”.

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Sobre ter sua privacidade respeitada: “No começo, sendo mais novo, eu era muito mais abordado, mas achava muito legal, não era desconfortável. Hoje, já vejo de outra forma, gosto de estar num mesmo espaço que outras pessoas, mas sem holofote”.

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