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Dez programas imperdíveis para o fim de semana

VEJA RIO selecionou atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para o novo espetáculo de Deborah Colker, Cão sem Plumas

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jul 2017, 13h19
Aladdin Espetacular
(Divulgação/Divulgação)

Aladdin Espetacular

Uma viagem mágica pelas mil e uma noites é o que promete a peça Aladdin Espetacular. A clássica fábula conta a história do jovem humilde que encontra uma lâmpada mágica. Lá dentro mora um gênio bem irreverente, que vai realizar três dos seus desejos. A remontagem é de Fred Trotta, da Cia Teatral Faz Assim. Recomendada para crianças a partir de 2 anos. Teatro dos Quatro (Shopping da Gávea). Rua Marquês de São Vicente, 52, Gávea, ☎ 2239-1095. Sábado e domingo, 15h. R$ 60,00. Até o dia 30.

 

Aprendiz de Feiticeiro
(Divulgação/Divulgação)

O Aprendiz de Feiticeiro

Finalista do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (antigo Prêmio Coca-Cola), a peça O Aprendiz de Feiticeiro fará duas apresentações no Teatro Bradesco, na Barra. Com roteiro do ator Antônio Calmon e protagonizada por Maurício Machado (foto), a trama conta a história do menino Arthur (Vitor Thiré), um estudante com muita imaginação que sofre constante bullying na escola. Ao baixar um aplicativo de celular, o garoto viaja para a Idade Média e é recebido por um feiticeiro cheio de mistérios. É aí que começa a aventura, com direito a dragões, vampiros e bruxas. Teatro Bradesco (Village Mall). Avenida das Américas, 3900, Barra, ☎ 3431-0100. Sábado (29) e domingo (30), às 17h. R$ 60,00 a R$ 100,00.

Cão Sem Plumas
(Dayvison Nunes/Divulgação)

Cão sem Plumas

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Emblemático poema de João Cabral de Melo Neto (1920-1999), O Cão sem Plumas inspirou a coreógrafa Deborah Colker a criar seu novo espetáculo. Depois de uma estreia apoteótica no Recife, terra natal do autor, ela traz a belíssima montagem para o Theatro Municipal, a partir de quinta (27). Lirismo e crítica social misturam-se na apresentação, em que treze bailarinos dividem o palco com a projeção de cenas protagonizadas pelo próprio corpo de baile em cidades ribeirinhas de Pernambuco. No palco, corpos fortes e flexíveis, cobertos de lama, representam caranguejos e garças, refletindo a dura realidade nas margens do Rio Capibaribe. Na cenografia simples de Gringo Cardia, estruturas de madeira transformam-se em barcos ou palanques, que elevam a trupe em um momento particularmente impactante para a plateia. Algumas cenas (não que fosse preciso) ainda são embaladas por trechos do poema declamados em off (70min). Livre. Praça Floriano, s/nº, Centro. Quinta (27) e sexta (28), 20h30; sábado (29), 17h e 20h30; domingo (30), 17h. R$ 40,00 a R$ 120,00.

De Canção em Canção
(Divulgação/Reprodução)

De Canção em Canção

Antes um diretor bissexto, Terrence Malick vem tendo uma produção constante (de obras muito parecidas visualmente) desde A Árvore da Vida (2011). Sempre trabalhando com astros e com o diretor de fotografia mexicano Emmanuel Lubezki (três vezes premiado com o Oscar), Malick construiu uma filmografia recente cuja beleza está na leveza da câmera e na delicadeza dos detalhes. De Canção em Canção, vale o aviso, não é um musical, embora seus protagonistas sejam compositores e circulem por shows de grande porte. Amigos e parceiros, Cook (Michael Fassbender) e BV (Ryan Gosling) exibem personalidade oposta. Movido a sexo, Cook é agitado, extrovertido e mulherengo, embora tenha uma companheira — a jovem Faye (Rooney Mara). Ela, contudo, acaba se aproximando do romântico BV e, algum tempo depois, troca de parceiro. Cook vai atrás de outra mulher e se encanta com Rhonda (Natalie Portman). O foco concentra-se em Faye, em seus pensamentos e decisões. Malick segue o estilo dos trabalhos anteriores: montagem fora da ordem cronológica, muita narração em off (de todos os personagens) e um passeio suave pela natureza, por paisagens, por corpos e imóveis. A câmera flutua e a história flui em cenas hipnóticas. Trata­-se de um filme sobre o amor e o tempo, mas, para sair satisfeito, saiba que comprou o bilhete para uma poética “viagem” com turbulências. Direção: Terrence Malick (Song to Song, EUA, 129min). 16 anos.

Dois Amores e um Bicho
(Rodrigo Castro/Divulgação)

Dois Amores e Um Bicho

O premiado texto do dramaturgo venezuelano Gustavo Ott ganhou uma nova adaptação carioca, desta vez pelas mãos da diretora Danielle Martins de Farias. Escrita em 2001, a trama se passa durante um tranquilo passeio em família no zoológico, quando o patriarca revive um episódio violento de seu passado.

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Entonces Dancemos
(Dalton Valerio/Divulgação)

Entonces Bailemos

Além de divertido, o texto do premiado dramaturgo Martín Flores Cárdenas agrada em cheio ao trazer histórias possíveis e de fácil identificação sobre relacionamentos amorosos. Em cena, casais discutem a solidão, o companheirismo, as perdas e ganhos da vida a dois. O próprio autor veio ao Brasil para dirigir Elisa Pinheiro, Gustavo Falcão, Leonardo Netto e Marina Vianna, que mostram todo o seu entrosamento no palco. Vale destacar ainda o trabalho do músico Ricco Vianna, que, além de separar as tramas curtas com canções do gênero country, encarna alguns personagens e lidera algumas coreografias assinadas por Manuel Atwell. A simplicidade da iluminação de Matias Sendón e do cenário de Alicia Leloutre, composto apenas de dois colchões, demonstra que o foco do espetáculo é realmente a encenação (60min). 12 anos. Sesc Copacabana. Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 25,00. Até domingo (30).

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(Divulgação/Veja Rio)

Forró de Santa

Um dos fundadores do grupo Casuarina, Moyseis Marques começou a carreira no forró, em conjuntos como Xaxados e Perdidos. À frente de um trio, seu novo projeto, o músico desfila ritmos embalados por triângulo, zabumba e sanfona na nova edição da festa criada há mais de vinte anos em Santa Teresa. Lançando seu quinto álbum, Eu Gosto Desse Assunto, o Trio Dona Zefa encerra a noite. Circo Voador. Arcos da Lapa, s/nº, Lapa. Sexta (28), 22h. R$ 60,00 (1º lote).

Koh Gabriel Kameda
(Fabian Stuertz/Divulgação)

Koh Gabriel Kameda

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Com trajetória de destaque internacional, principalmente na Europa e no Japão, o violinista alemão Koh Gabriel Kameda será acompanhado pela Orquestra Petrobras Sinfônica. Referendado pelo grande maestro americano Yehudi Menuhin (1916-1999), o instrumentista se apresenta sob a regência do paulista Roberto Tibiriçá, em programa dedicado à obra de Tchaikovsky. Sala Cecília Meireles. Rua da Lapa, 47, Lapa. Sexta (28) e sábado (29), 20h. R$ 40,00.

Oshun
(Lucieanne Ungerbuelher/Divulgação)

Oshun

Formado em Nova York há três anos pelas jovens Thandiwe e Niambi Sala, o duo Oshun traz pela primeira vez ao Brasil sua impactante mistura de hip-hop e neo-soul, com influências da cultura iorubá. Batizada em homenagem à orixá das águas, da fertilidade, da beleza e do amor, a dupla bebe da fonte de artistas como Erikah Badu, Lauryn Hill e Herbie Hancock. Elas dividem a noite com duas expoentes do rap nacional: a cantora Tássia Reis, com seu som sofisticado e engajado, e a DJ Tamy, residente da festa Crewolada. Circo Voador. Arcos da Lapa, s/nº, Lapa. Sábado (29), 22h. R$ 100,00 (1º lote).

Salina –  A Última Vértebra
(Daniel Barboza/Divulgação)

Salina (A Última Vértebra)

A premiada peça do Grupo Amok Teatro propõe um mergulho na África ancestral por meio de uma história sobre exílio, ódio e perdão. O elenco, que conta com Graciana Valladares (foto), é dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt (220min). 12 anos. Caixa Cultural. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro. Quinta e sexta, 19h; sábado e domingo, 18h. R$ 20,00. Até domingo (30).

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