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Dez programas imperdíveis neste fim de semana

VEJA RIO selecionou dez atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para show de Ozzy Osbourne, na Jeunesse Arena, domingo (20)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 Maio 2018, 19h05

Ozzy Osbourne

Ozzy: última chance? (Dave Hogan/Getty Images)

Depois de passar por aqui em 2016 com a despedida do Black Sabbath – banda da qual foi vocalista de 1968 a 1979, antes de uma reunião em 2013 -, Ozzy Osbourne volta ao Rio com (mais uma) derradeira turnê-solo (a primeira, No More Tours, foi em 1992), com shows agendados até 2020. Mas, ele garante, está longe de se aposentar. “Apenas não vou sair mais em longas excursões pelo mundo. Estou desacelerando, mas continuarei fazendo shows”, decreta. Na Jeunesse Arena, o Príncipe das Trevas terá novamente ao seu lado o guitarrista Zakk Wylde,  parceiro de longa data, que estava afastado da banda para dedicar-se a projetos-solo: os grupos Black Label Society e Zakk Sabbath, em que visita clássicos do Black Sabbath. Completam o time Rob “Blasko” Nicholson (baixo), Tommy Clufetos (bateria) e Adam Wakeman (teclados).

Em entrevista a VEJA RIO, o cantor fala sobre o fim da antiga banda, sua influências, momentos marcantes da carreira e o show na Barra:

Você esteve no Rio em 2016 com a turnê de despedida do Black Sabbath. Agora anuncia sua própria aposentadoria. Acha que já deu?

Essa não é uma turnê de despedida. As pessoas estão entendendo errado. Eu só não vou fazer mais longas excursões pelo mundo. Estou desacelerando, mas continuarei fazendo shows, não estou me aposentando. É muito possível que eu venha ao Rio novamente em algum momento.

Como foi dizer adeus ao Black Sabbath? 

Na verdade, eu me despedi da banda em 1979, quando fui substituído pelo (vocalista) Ronnie James Dio (1942-2010). Fiquei no grupo por dez anos e já estou solo há quarenta. Não pensei que fosse ficar tão emotivo nos últimos concertos do Sabbath, mas fiquei.

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Com o fim da banda e dessa turnê, quais são seus planos? 

Ainda não pensei muito no que virá depois disso. Quero passar mais tempo com minha família, mas ainda falta tempo, não sei o que vou estar pensando até lá.

Até agora, é uma jornada de cinco décadas na música. Olhando para trás, o que você pode dizer que conquistou?

Eu tive muita sorte, tive a honra de ter uma carreira muito bem-sucedida. Quando lançamos o primeiro álbum do Black Sabbath, pensei que seria divertido por alguns anos e só. Nunca imaginei que, após todo esse tempo de estrada, estaríamos mais fortes do que nunca. Tenho muito orgulho de termos durado tanto.

Qual foi o momento mais difícil de sua carreira?

Quando o guitarrista Randy Rhoades morreu, em um acidente de avião, em 1982, durante uma turnê. Sinto muita falta do cara, foiuma tragédia horrível. Pensei em parar naquele momento, mas minha mulher disse que deveríamos seguir em frente, e ela é quem manda.

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Você nunca se cansa de ser um astro do rock?

Naaão! É o que me faz levantar da cama de manhã.

Quais foram suas influências no começo?

Os Beatles. Amo as melodias. Não sou louco pela fase inicial, mas a música que me marcou foi She Loves You, dessa época. Quando a ouvi, mudou minha vida. E bandas como Rolling Stones e Led Zeppelin, que, para mim, funcionavam como uma droga natural, faziam com que eu me sentisse feliz.

O que os fãs cariocas podem esperar do show?

Do Black Sabbath, Paranoid, que toquei em todos os shows que já fiz, e War Pigs não vão ficar de fora. Também devemos tocar Crazy Train, meu primeiro single-solo, de 1980. E penso em levar Waiting for Darkness (do álbum “Bark at the Moon”, de 1983),que nunca toquei ao vivo.

Alguma música nova?

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Não tem músicas novas no setlist. Estou trabalhando em oito canções, mas ainda não sei quando vou gravá-las. Estou sempre trabalhando em algo. Minha gravadora já deu o sinal verde.

Você já esteve no Rio algumas vezes, com o Black Sabbath ou sozinho. Quais são suas impressões da cidade? Você planeja fazer alguma coisa em seu tempo livre aqui? 

Acho que terei um dia ou dois, mas raramente deixo meu quarto de hotel. Eu gostaria de passear, mas vou estar a trabalho, não de férias. Tenho um programa de TV com meu filho Jack em que nós viajamos, vamos a lugares (“Ozzy e Jack’s World Detour”, em que eles visitam cidades americanas e países como Cuba e Japão). 

Qual a sua opinião sobre bandas de heavy metal brasileiras, como Sepultura e Angra?

Sou muito amigo do pessoal do Soulfly (criado por Max Cavalera, ex-Sepultura).

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O que você escuta hoje em dia?

No meu computador, ouço muita coisa antiga: Rolling Stones, Beatles, Eric Clapton. Não acredito em nenhuma música nova, é só música antiga de um jeito diferente.

O Black Sabbath já teve oito vocalistas. Quem você acha que foi o melhor?

Eu.

Depois de anos de abuso de drogas e álcool, você está sóbrio por algum tempo. Como você se sente? Qual é o papel de Sharon em sua vida pessoal e profissional?

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Me sinto ótimo. Minha relação com a família está muito melhor assim. Sharon é minha conselheira, minha empresária, minha esposa e eu a amo.

Você tem alguma mensagem para os fãs no Brasil?

Segurem suas calças que o Ozzy vem aí!

› Jeunesse Arena. Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401, Barra. Domingo (20), 20h30. R$ 280,00 (cadeira nível 3) a R$ 680,00 (pista premium, esgotado). 

Rita Pavone

Rita Pavone: clássicos à italiana (Marinetta Saglio/Divulgação)

Musa da canção italiana nos anos 60, impulsionada pelo sucesso estrondoso de Datemi un Martello, Rita Pavone foi recebida por fãs histéricos em sua única apresentação no Brasil, em 1964, em São Paulo. A cantora, que voltou ao país algumas vezes a passeio, estreia, finalmente, em solo carioca. Aos 72 anos, a diva visita seu maior hit e outros temas do passado, como Non Ho Leta, e faixas do mais recente álbum, Masters (2013), que reúne inéditas e regravações de artistas como Fats Domino e Burt Bacharach. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Flamengo. Sábado (19), 21h. R$ 160,00 (setor 3) a R$ 340,00 (setor vip e camarote A).

MUNDOMUDO

(Paulo Brazyl/Divulgação)

MUNDOMUDO. Livremente inspirada na obra Fim de Jogo, de Samuel Beckett, a peça, sem diálogos, conta a história de dois palhaços decadentes que, abandonados por sua trupe no picadeiro de um velho circo, passam a analisar os valores difundidos pela sociedade contemporânea. Idealizador do projeto e fundador da Companhia Azul Celeste, Jorge Vermelho estrela o espetáculo ao lado de Henrique Nerys (ambos na foto), enquanto Georgette Fadel fica responsável pela direção  (80min). 14 anos. Caixa Cultural. Avenida Almirante Barroso, 25, Centro. Sexta a domingo, 19h. Grátis. Até 27 de maio. 

rINOCERONTEs

(Maíra Barillo/Divulgação)

rINOCERONTEs. Assinada pelo Coletivo Errante, criado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, a montagem é baseada na obra de Eugène Ionesco e trata sobre a latente temática da manipulação de informações. Direção de Luiza Rangel (80min). 14 anos. Teatro Dulcina. Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro. Quarta a domingo, 19h. R$ 20,00. Até 3 de junho. 

Tal do Caminho

(Renato Mangolin/Divulgação)

Em 2015, a bailarina Paula Aguas (foto) convidou o coreógrafo João Saldanha para conceber um espetáculo que marcaria seu retorno aos palcos após a maternidade. Do encontro surgiu Tal do Caminho, que estreou no ano passado e faz nova temporada. A produção trata da perspectiva feminina sobre como os indivíduos constroem seu lugar no mundo. Escultura e vídeo integram o solo, que mistura dança, performance e artes visuais (60min). 14 anos. Teatro Poeirinha. Rua São João Batista, 104, Botafogo. Quinta a sábado, 20h; domingo, 19h. R$ 40,00. Até o dia 27.

Victor Brecheret (1894-1955) 

(Sérgio Guerini/Divulgação)

Nascido na Itália e radicado no Brasil, Victor Brecheret fez história ao integrar a Semana de 22, tornando-se um dos expoentes do modernismo no país. Sob a curadoria de Max Perlingeiro, a exposição Victor Brecheret (1894-1955) leva à Pinakotheke Cultural desenhos em nanquim e esculturas de bronze, a exemplo deTorso Masculino (foto), assinados pelo artista. Trabalhos de outras personalidades que participaram do histórico movimento artístico, como Anita Malfatti e Di Cavalcanti, também estarão em exibição. Pinakotheke Cultural. Rua São Clemente, 300, Botafogo. Segunda a sexta, 10h às 18h; sábado, 10h às 16h. Grátis. Até 14 de julho.

Rhodislândia

(Hélio Oititica/Divulgação)

Depois da inauguração da galeria Carpintaria, iniciativa carioca do prestigiado grupo paulistano Fortes D’Aloia & Gabriel, o Jockey Club da Gávea ganha mais um espaço destinado à arte. Encabeçado por Oskar Metsavaht, criador da grife Osklen, o Studio OM.art abre as portas com a mostra Rhodislândia, de Hélio Oiticica. Quarenta e seis anos após sua criação, o penetrável será reconstruído e apresentado com documentos da época. A instalação, que aparece na foto feita pelo próprio artista, é composta de elementos como cabos de aço, telas de náilon, galhos, poemas e caixas. Curadoria de Cesar Oiticica Filho. Rua Jardim Botânico, 997, Jardim Botânico. Terça a sexta, 11h às 20h; sábado, 11h às 22h. Grátis. Até 4 de agosto.

No Coração de Maio de 68

(Philippe Gras/Divulgação)

Imortalizada na voz de Caetano Veloso, a frase “É proibido proibir” surgiu como lema da revolução que marcou a França em maio de 1968. O movimento, iniciado com a juventude nas ruas, influenciou gerações e transformou a cultura e a política em todo o mundo. Quarenta imagens marcantes daquela época (como a da foto acima), capturadas pelas lentes do fotógrafo francês Philippe Gras (1942-2007), integram a mostra No Coração de Maio de 68, em cartaz no Espaço Cultural Maison. Exibida simultaneamente em outros dez países, a atração faz parte de uma extensa programação promovida pelo Consulado Geral da França, em parceria com o Instituto Francês do Brasil, que busca celebrar a herança deixada pelas manifestações ocorridas há meio século. Espaço Cultural Maison. Avenida Presidente Antonio Carlos, 58, 11° andar, Centro. Segunda a sexta, 10h às 18h. Fecha às terças. Grátis. Até o dia 28.

Bita e a Imaginação que Sumiu

(Elisa Mendes/Divulgação)

Em cartaz com o espetáculo adulto A Ordem Natural das Coisas (leia na pág. 55), João Velho vai dedicar as tardes do fim de semana à molecada. No domingo (20), o ator reestreia Bita e a Imaginação que Sumiu, montagem inspirada em Mundo Bita, fenômeno da internet com quase 500 milhões de visualizações. Em cena, ele dá vida ao personagem-título e, ao lado de outros cinco atores, solta a voz em busca do principal combustível daquele universo: a imaginação. Alessandra Colasanti assina a direção do espetáculo, que conta com dramaturgia de João Henrique Souza e canções de Chaps Melo — ambos criadores do canal virtual. A partir do terceiro final de semana, Ivan Mendes assume o papel do protagonista. Rec. a partir de 2 anos. Theatro NET Rio. Rua Siqueira Campos, 143, Copacabana. Sábado, 16h; domingo, 15h. R$ 70,00 a R$ 80,00 (grátis para menores de 2 anos, que devem ficar no colo dos responsáveis durante a sessão). Até 10 de junho. Reestreia no domingo (20).

Baile da Cutia

(Raniere Figueiredo/Divulgação)

Acostumadas a embalar marmanjos nas apresentações apoteóticas do bloco de Carnaval Sargento Pimenta, Anna Terra Saldanha e Laura Becker também se dedicam ao público infantil. Elas dividem a direção do Baile da Cutia, um passeio lúdico por diferentes ritmos brasileiros. No espetáculo, que estreia no sábado (19), no Teatro Glauce Rocha, a dupla também entra em cena ao lado dos músicos Juan Varela, Felipe Reznik, Cadu Torres e Frederico Cavaliere. A atração faz parte do projeto Dramaturgias Contemporâneas, do grupo Corre Cutia, que ocupa o teatro desde o início de abril. Avenida Rio Branco, 179, Centro. Sábado e domingo, 16h. R$ 30,00. Até o dia 27.

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