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Dez programas imperdíveis neste fim de semana

VEJA RIO selecionou dez atrações para deixar seu fim de semana mais animado. Destaque para apresentação da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, domingo (4)

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
1 mar 2018, 20h01

Banda alemã Kadavar encerra festival da cervejaria Hocus Pocus

Kadavar: stoner rock e cerveja (Elizaveta Porodina/Divulgação)

Banhado nas tradições setentistas de bandas como Black Sabbath e Led Zeppelin, o trio alemão Kadavar é a atração principal da terceira edição do Hocus Pocus Festival. Expoente do stoner rock, que mescla elementos do heavy metal, do blues e do rock psicodélico, o conjunto mostra seu quarto álbum, Rough Times. O festival criado pela cervejaria carioca (batizada com o nome de uma música do grupo de rock progressivo Focus) traz ainda as nacionais Anjo Gabriel e Galactic Gulag. Rótulos da marca completam o programa. Cais da Imperatriz. Rua Sacadura Cabral, 145, Saúde. Domingo (4), 17h. R$ 60,00 (1º lote).

Oswaldo Montenegro relembra noites seresteiras em novo show

Oswaldo Montenegro: noites de serestas (Livio Campos/Divulgação)

A infância na cidade mineira de São João del Rei, marcada pelas serestas em que seguia os pais e seus amigos nas noites enluaradas, serviu de inspiração para o novo show de Oswaldo Montenegro: Serenata. Acompanhado por Madalena Salles (flauta), Sergio Chiavazzoli (bandolim e violão) e Alexandre Meu Rei (violão), o menestrel passeia por canções inéditas, influenciadas por essas memórias, além de clássicos como Bandolins e Lua e Flor. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Sábado (3), 21h. R$ 100,00 (setor 4) a R$ 240,00 (setor vip e camarote A).

Boogarins e O Terno se encontram no Circo Voador

Boogarins (Beatriz Perini/Divulgação) (Beatriz Perini/Divulgação)

Duas apostas da cena indie e representantes da nova psicodelia nacional, os goianos do Boogarins (acima) e o trio paulistano O Terno (abaixo) voltam a se encontrar no Rio com a carreira consolidada aqui e no exterior. Os primeiros chegam — depois de uma turnê por Estados Unidos e Canadá em meados do ano passado — para mostrar seu terceiro álbum, Lá Vem a Morte. No trabalho, mais experimental, o quarteto lança mão de sintetizadores, distorções e vozes ecoadas em canções como Elogio à Instituição do Cinismo. Também baseados no terceiro disco, Melhor do que Parece, Tim Bernardes (que estreou recentemente um projeto-solo), Gabriel Basile e Guilherme d’Almeida esbanjam referências aos anos 60 e 70. Circo Voador. Arcos da Lapa, s/nº. Sábado (3), a partir das 22h. R$ 40,00 (1º lote).

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Maria Rita: o samba é seu dom

Maria Rita: o samba é seu dom (Daryan Dornelles/Divulgação) (Daryan Dornelles/Divulgação)

Revelação da MPB em sua estreia, há quinze anos, quando buscava lugar ao sol longe da sombra da mãe, Elis Regina (1945-1982), Maria Rita deu uma guinada no repertório com Samba Meu (2007). Depois de lapidar o gênero em Coração a Batucar, de 2014, a cantora segue à vontade nesse estilo em seu sexto álbum de estúdio, Amor e Música, que será apresentado ao vivo em primeira mão no Rio. Coprodutor do trabalho, com ela, Pretinho da Serrinha assina, ao lado de Nego Alvaro e Vinicius Feyjão, o samba-oração Reza. Batuques africanos dão o tom de Cadê Obá,de Davi Moraes e Carlinhos Brown. A lista traz ainda a inédita Samba e Swing, do baiano Oscar da Penha (1924 –1997), o Batatinha, presente da família dele à intérprete, além de sucessos. Fundição Progresso. Rua dos Arcos, 24, Lapa. Sábado (3), a partir das 22h. R$ 50,00 (2º lote).

Grupo Os Melhores do Mundo se apresenta no Vivo Rio

(NICOLAU EL-MOOR/Divulgação) (NICOLAU EL-MOOR/Divulgação)

Para celebrar duas décadas do espetáculo Notícias Populares, a Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo, trupe brasiliense bem recebida pelo público carioca, apresenta sessão de aniversário no Vivo Rio. Em forma de telejornal popular, a montagem leva ao palco matérias jornalísticas, em bem-humorada crítica aos meios de comunicação. Adriano Siri e Ricardo Pipo (na foto) dividem o palco com Jovane Nunes, Welder Rodrigues e Victor Leal (90min). 18 anos. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo. Domingo (4), 19h. R$ 80,00 a R$ 160,00.

Grande Sertão: Veredas

(Nana Moraes/Divulgação) (Roberto Pontes/Divulgação)

 Grande Sertão: Veredas Clássico da literatura, obra de linguagem revolucionária e um cartapácio com mais de 600 páginas. Por essas e outras razões, entrega-se a um baita desafio quem se aventura a interpretar a obra-prima de Guimarães Rosa. Bia Lessa encarou a missão em 2006, com exposição comemorativa dos cinquenta anos de lançamento do livro montada na inauguração do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Destemida, voltou a Grande Sertão: Veredas. O espetáculo homônimo em cartaz no CCBB beira o romance em cena, transporte literal dos originais para o que se diz no palco. Todas as falas de Caio Blat — em atuação notável, um marco na sua carreira, ele se incumbe de uma quantidade de texto inacreditável — foram escritas por João Guimarães Rosa (1908-1967). No papel do jagunço Riobaldo, ele encabeça o elenco de dez atores em desempenhos vigorosos. Luisa Arraes encarna o personagem na infância e desdobra-se por outros tipos da trama, a exemplo de seus pares. Nas idas e vindas da montagem, Luíza Lemmertz também sobressai como Diadorim, mulher na pele de homem que embaralha os sentimentos de Riobaldo, e brilha em um dos momentos mais bonitos da apresentação. A diretora (responsável pelo desenho de luz e, a cada sessão, presente no controle do som) afastou a peça dos três teatros do CCBB. Na rotunda, a plateia, instalada em uma arquibancada de dois andares, recebe fones de ouvido para evitar tropeços na acústica e é recompensada pela audição cristalina da música de Egberto Gismonti, além de gravações de ruídos da natureza. Vista dos lugares mais altos, a encenação revela detalhes e ganha em beleza. De volta às fabulosas vivências de Riobaldo, Bia Lessa constrói imagens belíssimas, provoca a imaginação do público e entrega uma experiência surpreendente e rica, como a proporcionada pelo romance de Guimarães Rosa (140min). 18 anos. CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Quarta a domingo, 21h. R$ 20,00. Até 31 de março.

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Preto

(Nana Moraes/Divulgação)

Preto. A ousadia para tratar de temas pungentes, como identidade e protagonismo feminino, caracteriza Vaga Carne (2016) e Mata Teu Pai (2017), espetáculos com texto de Grace Passô. Em Preto, empreitada ainda mais desafiadora, ela divide a autoria com o diretor Marcio Abreu e a atriz Nadja Naira. Os temas atacados, desta vez, são autoimagem, negritude e racismo. É o que se depreende de uma montagem fragmentada, com algumas partes sublimes, mas que não se conectam durante a sessão. Também no elenco, Grace canta lindamente. Em pelo menos outros dois momentos, cativa a atenção do público ao contracenar com Renata Sorrah, remetendo à encenação histórica de As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, com a própria Sorrah e Fernanda Montenegro, na década de 80. Um pas de deux masculino de tirar o fôlego, coroado pela presença de um objeto de cena surpreendente, e a contundente fala final de Cássia Damasceno são outros trunfos teatrais testemunhados pela plateia. Ao final, no entanto, perdura a vaga impressão de que se assistiu a várias peças dentro de uma só — os acertos já citados são entremeados de situações ininteligíveis, como aquela em que Nadja Naira corre nua e manchada de sangue pelo palco —, sem a devida liga a uni-las (90min). 14 anos. CCBB. Rua Primeiro de Março, 66, Centro. Quarta a domingo, 19h30. R$ 20,00. Até 11 de março.

 Alucinações à Beira Mar

(Rafael Adorján/MAM Rio/Divulgação) (Rafael Adorján/MAM Rio/Divulgação)

 Alucinações à Beira Mar. Grandes nomes do acervo da instituição, como Tarsila do Amaral e Aluísio Carvão, integram a mostra. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Flamengo. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado e domingo, 11h às 18h. R$ 14,00. Grátis às quartas.

 Feito Poeira ao Vento

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(Maurício Hora_Coleção MAR/Divulgação) (Maurício Hora/ Coleção MAR/Divulgação)

 Feito Poeira ao Vento. Mais de 200 fotos, clicadas por nomes que vão de Maurício Hora (foto) a Pierre Verger, mostram cenários do século XIX aos dias de hoje. MAR. Praça Mauá, 5, Centro. Terça a domingo, 10h às 17h. R$ 20,00. Grátis às terças. Até 1º de julho.

Segunda edição do Circuitinho ocupa Casa Rosa da Gávea

(Flavia Martins/Divulgação) (Flavia Martins/Divulgação)

Aulas de culinária e oficina com bonecos de madeira são apenas algumas das atrações que prometem estimular a criatividade da criançada na feira Circuitinho. Em sua segunda edição, o evento reúne sessenta expositores de marcas infantis, além de atividades com o Mini Bloco (braço infantil do Monobloco) e até mesmo um espaço para bebês. Casa Rosa da Gávea. Rua Marquês de São Vicente, 268, Gávea. Sábado (3) e domingo (4), 12h às 20h. R$ 10,00 ou uma lata de leite em pó. Grátis para crianças de até 12 anos.

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