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Conheça os atletas que representam o Rio de Janeiro na Olimpíada

Velejadora, ginasta, arqueiro e nadador são alguns dos atletas fluminenses que estarão nas arenas no Rio 2016

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 2 jun 2017, 12h18 - Publicado em 29 dez 2015, 00h00
Martine Grael
Martine Grael (Kyra Mirsky/Divulgação/)
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Alguns atletas terão uma vantagem extra nos Jogos Olímpicos do Rio, ano que vem. Além de competir com torcida brasileira a favor, estarão disputando uma olimpíada em casa. Na vela, por exemplo, os cariocas largam na frente porque conhecem muito melhor a Baía de Guanabara, seus ventos, marés e ondulações. VEJA RIO listou alguns dos cariocas e fluminenses com chances de se destacar nos Jogos Olímpicos. Agora basta só preparar a sua torcida em busca do ouro.

Martine Grael – vela

O nome diz tudo. Ela é filha do supercampeão Torben Grael e ainda leva o mar no nome, assim como o irmão, Marco. Nascida e criada em Niterói, aprendeu a velejar aos 4 anos com o pai e a mãe, Andrea, também velejadora, e tem se destacado na classe 49er FX. Ao lado da paulista Kahena Kuzi, foi campeã mundial neste barco ano passado, em Santander, na Espanha. Tem grandes chances de medalha nos jogos Rio 2016 pois a Baía de Guanabara é praticamente o quintal da sua casa.

Bruno Fratus
Bruno Fratus ()

Bruno Fratus – natação

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Nascido em Macaé, Região dos Lagos, Bruno foi crido em Natal e Mossoró. Entrou para a natação ainda criança por lazer, e aos poucos foi se destacando. Hoje é o principal algoz do brasileiro César Cielo, com quem vem travando duras batalhas na prova dos 50m livre das principais competições do mundo. Bruno, que também nada na prova dos 100m livre, chegou muito perto da medalha olímpica em Londres-2012: terminou em quarto lugar nos 50m livre com 21s61, apenas 2 centésimos de César Cielo, que foi bronze. Este ano, no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, Bruno foi bronze nos 50 metros livres. Cielo não nadou a prova porque sentiu dores no ombro. Esse duelo promete nos Jogos Olímpicos do Rio.

Flavia Saraiva
Flavia Saraiva ()

Flávia Saraiva – ginástica

Carioca de Paciência, Flávia Saraiva tem 16 anos e é considerada o novo fenômeno da ginástica. Começou no esporte aos oito anos em um projeto social da Zona Oeste. Com apenas 1,33m de altura, ela se destaca pela força e explosão nas acrobacias. Suas principais provas são o solo e o salto sobre o cavalo, mas a atleta também tem conquistado bons resultados na categoria individual geral, que reúne todos os aparelhos (solo, salto, trave e barras paralelas). Nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanquim, China, em 2014, Flávia foi ouro no solo e levou duas pratas, na trave e na categoria individual geral. No Pan-Americano de Toronto conquistou dois bronzes: por equipes e na prova individual geral.

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Íris-Sing
Íris-Sing ()

Iris Tang Sing – taekwondo

Nascida em Itaboraí, Iris Tang Sing tem uma bela história de superação. A mãe proibia a filha de praticar taekwondo dizendo que ela não teria futuro no esporte. Para continuar lutando, Iris deixou a casa da mãe e foi morar com a família do técnico, Diego Guimarães. Este mês (dezembro), ela garantiu sua vaga na Olimpíada do Rio ao fechar o ano em quarto lugar no ranking olímpico da categoria até 49kg. Este ano, em seu primeiro Mundial, conquistou o bronze, em Chelyabinsk, na Rússia, e voltou com a mesma medalha dos Jogos Pan-Americanos de Toronto (CAN). Além de treinar, a atleta tem um polo de ensino de taekwondo para crianças carentes em Itaboraí. Iris já é uma vencedora e grande esperança de pódio nos Jogos do Rio, em 2016.

Jaqueline Ferreira
Jaqueline Ferreira ()
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Jaqueline Ferreira – levantamento de peso

Nascida em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, Jaqueline Ferreira é hoje o principal nome do halterofilismo feminino do Brasil. Após entrar para o esporte como praticante de heptatlo (competição de atletismo que reúne sete provas), aos 16 anos foi convidada por uma amiga para conhecer o levantamento de peso, e não saiu mais. Na última edição dos Jogos Olímpicos, em Londres, em 2012, a atleta ficou em oitavo lugar e ainda quebrou o recorde brasileiro da categoria até 75kg ao levantar 230 quilos, somados o arranque e o arremesso.

Marcus Vinicius
Marcus Vinicius ()

Marcus Vinicius D’Almeida – tiro com arco

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Nascido no Rio de Janeiro e radicado em Maricá, Marcus Vinicius D’Almeida, de 17 anos, é considerado um fenômeno no tiro com arco, um esporte que nunca foi tradicional no Brasil. O carioca ingressou no tiro com arco aos 12 anos em Maricá, onde também fica a sede da Confederação Brasileira do esporte. Em 2014 ele foi medalha de prata na Copa do Mundo Adulta de Tiro com Arco, competindo com os principais nomes do esporte. Ao fim de 2014 foi apontado como o segundo melhor arqueiro do mundo pela Federação Internacional do esporte. Fora do Brasil, Marcus Vinicius tem o apelido de ‘Neymar do Tiro com Arco’.

Pedro Solberg
Pedro Solberg ()

Pedro Solberg – vôlei de praia

Filho da ex-jogadora de vôlei Isabel e do cineasta Ruy Solberg, o carioca Pedro Solberg começou a jogar vôlei aos 9 anos de idade nas quadras pelo Fluminense, em 1995. Em 2002, foi jogar na praia seguindo os passos das irmãs, Maria Clara e Carol. Logo em seu primeiro ano nas areias conquistou o Mundial Sub-18. Em 2003 e 2006 conquistou o Mundial Sub-21. Em 2008, aos 22, tornou-se o mais jovem atleta a conquistar o título do Mundial adulto, ao lado de Harley. Atualmente joga com o também carioca Evandro. Os dois já foram anunciados pela Confederação Brasileira como os representantes do Brasil na Olimpíada do Rio, ano que vem, ao lado das duplas Alison/Bruno Schmidt, Larissa/Talita e Ágatha/Bárbara Seixas.

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Rafaela Silva
Rafaela Silva ()

Rafaela Silva – judô

Nascida e criada na Cidade de Deus, Rafaela Silva começou a praticar judô no Instituto Reação, do ex-judoca e hoje apresentador de TV Flávio Canto. Logo o técnico Geraldo Bernardes percebeu que a atleta tinha potencial e poderia chegar à Seleção Brasileira. Foi o que ocorreu. Em agosto de 2013, tornou-se a primeira brasileira campeã mundial de judô, vencendo na final a americana Marti Malloy, em competição disputada no Rio de Janeiro. Este ano venceu o Grand Prix de Dusseldorf, na Alemanha, ganhando quatro das cinco lutas por ippon.

 

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