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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 2 jun 2017, 12h47 - Publicado em 29 jan 2015, 10h00
Para os que Estão em Casa
Para os que Estão em Casa (Julia Ronái/Divulgação/)
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1 – Assistir à peça Para os que Estão em Casa

 

Primeiro trabalho do ator Leonardo Netto como dramaturgo, a comédia dramáticaPara os que Estão em Casa alcança um mérito e tanto: as reflexões levantadas são da maior pertinência, mas em nenhum momento se sobrepõem aborrecidamente à história. Também diretor da montagem, o autor parte do mesmo mote de Denise Está Chamando, filme de certa forma premonitório: em 1995, já mostrava um grupo de amigos que só se comunicava por meio de gadgets. Aqui, o septeto é vivido por Adassa Martins, Ana Abbott, Beatriz Bertu, Cirillo Luna, Isabel Lobo, João Velho e Renato Livera. Sem pretender catequizar a plateia, o texto destila ponderações, em última análise, sobre a solidão — ideia presente na cenografia de José Dias, dividida em nichos isolados. Em uma boa sacada, os atores por vezes estão fisicamente próximos, mas seus personagens na verdadenão se veem. A direção imprime ótimo ritmo à montageme extrai do elenco coeso interpretações envolventes em sua naturalidade (90min). 14 anos. Estreou em 16/1/2015.

Espaço Sesc — Teatro de Arena (242 lugares). Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana, ☎ 2548-1088. → Quinta a sábado, 20h30; domingo, 19h. R$ 20,00. Bilheteria:a partir das 15h (qui. a dom.). Até 8 de fevereiro.     

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2 – Pegar um cineminha com Foxcatcher – Uma História que Chocou o Mundo

foxcatcher
foxcatcher ()

Em 1987, Mark Schultz (Channing Tatum), medalhista de ouro em luta greco-romana na Olimpíada de Los Angeles, treinava para, um ano depois, ganhar uma vaga nos Jogos seguintes, em Seul. Schultz, um cara retraído, sem amigos nem namorada, tinha em Dave (Mark Ruffalo), o irmão mais velho e instrutor, uma sustentação emocional paterna. Tudo mudou quando ele recebeu um convite do milionário John Du Pont (Steve Carell). Com uma academia de primeira linha em sua fazenda, chamada Foxcatcher, o ricaço bancou a estada, o treinamento e um gordo salário anual para ter Schultz sob seu domínio. Herdeiro de uma família do ramo da indústria química, Du Pont, afável no primeiro contato, mostrou-se um homem ardiloso no decorrer dos meses seguintes. O terceiro longa-metragem de Bennett Miller, de Capote e O Homem que Mudou o Jogo, também é inspirado em história real. Embora o subtítulo nacional seja exagerado, chega a surpreender o destino trágico que os personagens tiveram. O roteiro não vai fundo na intimidade de seus dois protagonistas, mas, sustentado em mistérios, opta por uma abordagem psicológica de uma tragédia anunciada. Direção: Bennett Miller (Foxcatcher, EUA, 2014, 129min). 14 anos. Estreou em 22/1/2015.

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3 – Levar as crianças para curtir o espetáculo Shtim Shlim — O Sonho de um Aprendiz

Tapetes Contadores de Histórias em Shtim Shlim — O Sonho de um Aprendiz
Tapetes Contadores de Histórias em Shtim Shlim — O Sonho de um Aprendiz ()

Criado em 1998, o grupo Tapetes Contadores de Histórias tem se dedicado a uma curiosa técnica de narração, na qual cenário e personagens ganham vida de forma lúdica em vários objetos, notadamente tapeçarias confeccionadas pelos seus integrantes. Em Shtim Shlim — O Sonho de um Aprendiz, a trupe dá um passo além: pela primeira vez, foi criada uma grande instalação de tecido, na qual é possível se sentir literalmente imerso no enredo. Ocupando a Galeria 3 da Caixa Cultural, esse ambiente, repleto de objetos gigantes, é percorrido pelos espectadores enquanto os atores Cadu Cinelli, Edison Mego, Rosana Reátegui e Warley Goulart contam a trajetória do herói do título. Inspirada em um conto de povos nômades da África, a história narra o embate entre um jovem e um feiticeiro que foi seu mestre. À parte os momentos em que serve de cenário para as sessões, nos fins de semana, a instalação pode ser visitada de terça a domingo (60min). Rec. a partir de 6 anos.

Caixa Cultural — Galeria 3 (40 lugares). Avenida Almirante Barroso, 25, Centro, ☎ 3980-3815, ↕ Carioca. Peça: sábado e domingo, 16h. Instalação: terça a domingo, 10h às 21h. Grátis. Distribuição de senhas a partir das 15h (peça). Abertura da instalação prometida para terça (27) e estreia da peça, para sábado (31). Até 1º de março.

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4 – Apreciar as obras de Marcos Chaves no MAR

Marcos Chaves
Marcos Chaves ()

Uma visão um tanto original de cenários do Rio domina Paisagens Não Vistas, individual que o carioca Marcos Chaves abre na terça (27), no Museu de Arte do Rio. Cerca de trinta obras criadas a partir de 1990, entre fotografias e vídeos, suscitam reflexões sobre diversos aspectos da cidade, em uma espécie de crônica visual. Há desde paisagens de fato, como no bem-humorado tríptico Mar Ave Ilha (2011), um trocadilho com a palavra “maravilha”, até as curiosas imagensda série Próteses, na qual são retratados muros e calçadas.

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Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, s/nº, Zona Portuária, ☎ 3031-2741. → Terça, 10h às 19h; quarta a domingo, 10h às 17h. R$ 8,00. Grátis às terças. Meia-entrada para estudantes de escolas particulares e universitários. De quarta a domingo, grátis para alunos e professores da rede pública, crianças de até 5 anos e pessoas com mais de 60 anos. Até 31 de maio. 

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5 – Conhecer o Comedoria, novo bar da chef Kátia Barbosa

Comedoria
Comedoria ()
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Criadora do afamado (e copiado) bolinho de feijoada do Aconchego Carioca, na Praça da Bandeira, Kátia Barbosa cruzou o Túnel Rebouças em dezembro e aportou no Leblon. O cardápio da nova casa, localizada onde funcionou até pouco tempo atrás uma tentativa de reviver o Caneco 70, está repleto de homenagens a chefs amigos. O foco são os bolinhos que lhe deram fama. São onze variedades, sendo apenas o de feijoada já conhecido. O de rabada (R$ 29,90, quatro unidades) é feito somente com a carne desfiada, sem a gordura que dá a untuosidade habitual ao prato. Um criativo vinagrete de banana ajuda a suprir a ausência. Pedida interessante, o de moqueca (R$ 29,90, seis unidades) traz toda a complexidade de sabores do prato. Na ala dos sanduíches, o de barriga de porco com cebola na cerveja (R$ 26,90) tem componentes saborosos, mas chegou em pão sem crocância. Para matar a sede, destaque para a refrescante caipi raspadinha (R$ 19,90) — a de jabuticaba estava excelente. A caprichada carta de cachaças tem catorze rótulos, e a de cerveja traz 21, entre elas a ótima catarinense Coruja Extra Viva (R$ 39,90, 1 litro).

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Rua Rainha Guilhermina, 48, Leblon, ☎ 2294-2913 (90 lugares). 12h/0h (sex. e sáb. até as 4h). Cc: todos. Cd: todos. Aberto em 2014.

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