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Cinco obras imperdíveis em Bloco do Prazer, nova exposição do MAR

Mostra tem mais de 350 trabalhos, entre pinturas, esculturas, fotos, vídeos e instalações, de mais de 90 artistas brasileiros, com nomes como Hélio Oiticica

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 abr 2024, 18h15 - Publicado em 8 abr 2024, 17h46

Lançada em 1982 por Gal Costa, a música Bloco do Prazer serviu de inspiração para a exposição homônima, que acaba de chegar ao Museu de Arte do Rio (MAR). A coletiva traz obras a respeito de festas, pagãs e religiosas, que são momentos de alegria, catarse, transe e desejo na cultura brasileira.

Com curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende, Jean Carlos Azuos e do curador convidado Bitú Cassundé, a mostra tem mais de 350 obras, entre pinturas, esculturas, fotos, vídeos e instalações, de mais de 90 artistas brasileiros.

Entre eles, Thereza Eugênia, Omar Salomão, Mario Cravo Neto, Hélio Oiticica, Paula Siebra, Emiliano Freitas e Ilana Paterman Brasil.

Cazumbas, de Marcio Vasconcelos

(foto do destaque)

O fotógrafo retrata os cazumbas ou cazumbás, personagens mágicos da tradição do bumba meu boi maranhense, tradição que acontece entre os meses de junho e julho, no período dos festejos de São João. Essa tradição, que une dança com influências indígenas e africanas, e uma trama que remonta a Portugal, conta a história de Catrina, mulher do vaqueiro Francisco, que, grávida, deseja comer a língua do boi preferido do dono da fazenda onde eles vivem. Chico satisfaz a vontade dela e foge, mas é capturado. Enquanto ele é castigado, o fazendeiro pede ajuda aos cazumbas, que ressuscitam o animal.

Penetrável da Gal, Hélio Oiticica

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Penetrável da Gal: obra da famosa série de Hélio Oiticica é uma das obras presentes em Bloco do Prazer (Priscilla Casagrande/Divulgação)

A obra é parte da série Penetráveis, com trabalhos feitos por Hélio Oiticica entre 1961 e 1980. São instalações em escala humana nos quais o público pode entrar e com as quais pode interagir. O artista e a cantora eram muito próximos, chegaram a morar juntos e ele fez a capa do disco LeGal, de 1970. Esse penetrável em questão, batizado em homenagem à baiana, foi projetado em 1969 para um show dela e também ficou conhecido como “Ninho da Gal”.

Fantasias de Clóvis Bornay

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Clóvis Bornay: fantasias desse ícone do Carnaval carioca estão na mostra (Priscilla Casagrande/Divulgação)

Idealizador do Baile de Gala do Theatro Municipal, inspirado nos bailes de Veneza, o carnavalesco e museólogo Clóvis Bornay dominava os concursos de fantasias, trazendo elementos a cada ano e ficando quase sempre em primeiro lugar. De tanto ganhar, acabou sendo declarado hors concours, ou seja, desfilava fora da competição. Alguns desses figurinos usados por ele estão na exposição: Arlequim (1995), Dalai Lama – Oceano de Sabedoria (1993) e Plenitude da Harmonia Universal (1989).

Hoje Vai Ter Uma Festa — 5 Anos, Emiliano Freitas

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Emilliano Freitas: obra Hoje Vai Ter Uma Festa — 5 Anos integra a coletiva (./Divulgação)

Realizada em esmalte de unha sobre papel, em referência ao trabalho da mãe do artista, como manicure, a obra é parte de uma série feita a partir de fotografias da infância do artista, com festas que aconteceram entre o fim da década de 80 e o início dos anos 90 em uma cidade pequena no interior de Minas Gerais. O nome da série cita o primeiro verso do Parabéns da Xuxa.

Corpo Formoso: A Festa, de Yoko Nishio

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Yoko Nishion: Corpo Formoso A Festa, da artista, está em exposição no MAR (Priscilla Casagrande/Divulgação)

A pintura em óleo sobre tela integra a série Corpo Formoso, inspirada em cenas que a artista vê pelas cidades, traz Gal Costa olhando para o observador em meio a um grupo de mulheres dançando, em meio a uma diversidade de corpos e roupas coloridas.

Museu de Arte do Rio. Praça Mauá, 5, Centro. Qui. a dom., 11h/18h (última entrada às 17h). R$ 10,00 a R$ 20,00. Ingressos na bilheteria. Até 11 de agosto.

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