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Nova parada: após Gávea e Madureira, Busão das Artes estaciona na Praça Mauá

É a terceira parada do veículo adaptado que exibe trabalhos de artes visuais e experimentos interativos de abordagem científica. Visitação é gratuita

Por Kamille Viola
Atualizado em 11 fev 2022, 11h49 - Publicado em 9 fev 2022, 16h12

Depois de passar pela Gávea e por Madureira, o Busão das Artes chega esta quinta (10) à sua terceira parada: a Praça Mauá. O projeto, na verdade, é um caminhão de 15 metros adaptado para receber trabalhos de artes visuais e experimentos interativos de abordagem científica. A visitação é gratuita.

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Quem for conferir vai descobrir, por exemplo, que existem mais de um quatrilhão de bactérias na Terra, dos quais 100 bilhões habitam o corpo humano e 99,99% ainda sequer foram descobertas.

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O Busão traz por exemplo aquela que é a mais completa biometria de um ser humano: a microflora do umbigo, mais específica do que qualquer outra característica individual. Ela está representada nas fotos do artista plástico Vik Muniz que, em parceria com o engenheiro biomédico Tal Danino, fez retratos bacteriológicos de personalidades brasileiras, como Camila Pitanga e Mariana Ximenes.

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Quadro com fundo preto e milhares de desenhos em cores neon, representando a constante mutação da vida
A Vida Vem da Luz Invisível — Os Povos que Moram no Nosso Corpo: obra de Jaider Esbell – (Filipe Berndt/Divulgação)

Já obra A Vida Vem da Luz Invisível — Os Povos que Moram no Nosso Corpo, do artista Jaider Esbell (1979-2021), da etnia Macuxi, faz alusão à constante metamorfose que é a vida e foi produzida especialmente para o Busão.

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Suzana Queiroga criou uma instalação que permite ao visitante interagir com uma simulação do ambiente das bactérias. Com recortes em placas de policarbonato alveolar em cores translúcidas, ela construiu uma obra que une o conceito das placas de Petri — usadas para o cultivo e análise de microorganismos em laboratório — com a proposta de sua série O Mundo Segue Indiferente a Nós.

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A obra O Beijo da Pikaia, de Walmor Correa, envolve de forma bem-humorada sereias e pikaias, uma espécie de animal marinho que viveu há cerca de 500 milhões de anos, no período Cambriano.

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Com o sucesso, a exposição itinerante vai se estender até maio e ganhou uma nova parada: a Cidade das Artes, onde vai abordar também a temática do meio-ambiente. Dois artistas serão convidados a criar obras que se somarão ao projeto, dessa vez abordando a questão ambiental.

Busão das Artes. Praça Mauá, s/nº, Centro. 10 a 13 de fevereiro, 16 a 19 de fevereiro e 21 a 24 de fevereiro, 9h/17h. Visitas agendadas: 9h/11h e 15h/17h. Grátis Até 24 de fevereiro.

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