O que você verá na I Bienal Carioca de Arte Indígena, a partir de sábado (13)

Com curadoria da cantora e arte-educadora Kaê Guajajara, evento gratuito no Centro de Arte Helio Oiticica terá mostra, visitas guiadas, oficinas e shows

Por Redação VEJA RIO SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 10 ago 2022, 19h18 - Publicado em 10 ago 2022, 19h17

A cantora Kaê Guajajara de camisa coral e adereço de penas azul sobre os ombros — Kaê Guajajara: cantora, atriz e arte-educadora é a curadora do evento - (./Divulgação)

O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica recebe, entre este sábado (13) e o da semana que vem, 20 de agosto, a I Bienal Carioca de Arte Indígena. Com curadoria da cantora, atriz e arte-educadora Kaê Guajajara, o projeto gratuito reúne artistas de povos originários de todo o Brasil.

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A coletiva traz obras em diversos formatos dos artistas Xapi Puri Teyxokawa, Djotana Puri Teyxokawa, Sofia Gama, Txama Xambe Puri Teyxokawa, Tutushamum Puri Teyxokawa, Zengoa Ariaacon Puri Uxo Txori, Dauá Puri, Pytuna MC Tupinamba, Moara Tupinamba, Galvino Guajajara, Analu Guajajara, Kaê Guajajara, Sandro, Zé Guajajara, Potyra Guajajara, Júlio Ashaninka, Abi Potyguara, Juliana Gomes e Kandu Puri.

Além de visitas guiadas (algumas delas com intérprete em libras), o evento terá atividades como oficinas, rodas de conversa e shows. A abertura e o encerramento serão com o grupo Cantos da Aldeia Maracanã, que ocupa o território onde funcionou o antigo Museu do Índio. O projeto é patrocinado pelo Fomento à Cultura Carioca (FOCA), da Secretaria Municipal de Cultura.

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Programação

13 de agosto

Abertura: Cantos da Aldeia Maracanã (Uirahu Guajajara, Urutau Guajajara, Francislei Maxacali, Potyra Guajajara), às 10h;

Visita guiada com monitor, a partir das 11h;

Visita guiada com libras, das 11 às 12h (agendamento pelo Sympla).

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15 de agosto

Oficina de artesanato, com Maria e Galvino Guajajara, das 13 às 16h. Confecção de filtro dos sonhos. (agendamento pelo Sympla)

16 de agosto

Roda de conversa para educadores, com Kaê Guajajara, das 13 às 14h (agendamento pelo Sympla). Ementa: informações sobre arte e educação antirracista para as escolas e espaços de ensino, formando a base para a mudança do pensamento colonial que ataca a edução no país;

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Show Kaê Guajajara e Kandu Puri, com intérprete, das 15h30 às 17h.

17 de agosto

Visita guiada com monitor, a partir das 11h.

18 de agosto

Roda de Conversa sobre Arte indígena, com Tapixi Puri, mediação de Lucas Munduruku e intérprete, das 14 às 16h. Ementa: A roda de conversa convida artistas Indígenas para falarem sobre suas artes e vivências e sobre a importância da arte como ferramenta de um diálogo, educacional e antirracista, em busca de melhorias para os povos nativos. Os caminhos, os acessos e as faltas de acessos que rodeiam os indígenas em meio a esse cenário da arte, a grandeza e diversidade das culturas originárias e a afirmação do dever de ocupar, continuamente, todos os espaços.

19 de agosto

Visita guiada com monitor, a partir das 10h;

Visita guiada com libras, às 16h (agendamento pelo Sympla).

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20 de agosto

Visita guiada com monitor, a partir das 10h;

Visita guiada com libras, 15 às 16h (agendamento pelo Sympla);

Encerramento: Cantos da Aldeia Maracanã, às 16h.

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Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Rua Luís de Camões, 68, Centro. Seg. a sáb., 10 às 18h.

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