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Em busca de liberdade, bailarino Thiago Soares estreia espetáculo no Rio

Apresentação que marca o retorno do premiado dançarino ao Brasil acontece na quarta (9), com público ocupando menos de 50% dos assentos do Teatro Riachuelo

Por Marcela Capobianco
Atualizado em 8 dez 2020, 12h15 - Publicado em 8 dez 2020, 12h13

Após 18 anos no Royal Ballet de Londres, um dos mais icônicos do mundo, o premiado bailarino carioca Thiago Soares, de 39 anos, decidiu que era hora de se tornar um artista independente. Em meio à pandemia da Covid-19, ele voltou ao Brasil e criou um estúdio de dança no Rio.

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Os novos passos de Thiago o levaram a desenvolver o espetáculo Trans Point – Art of Fusion, cuja estreia nacional acontece nesta quarta (9), no Teatro Riachuelo. “Entendi que era o momento de assumir todas as etapas da minha história. Pensar nos projetos que quero realizar, conceber a proposta artística, criar as coreografias, fazer as minhas escolhas. Como bailarino eu não tinha esse poder de decisão”, explica Thiago.

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O Studio TS + Dança começou a funcionar no Rio em março de 2020, com aulas para bailarinos profissionais e amadores. Oito artistas foram selecionados para compor o grupo do Projeto Talentos, que desembocou no espetáculo Trans Point.

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Thiago assina a concepção, direção-geral e a coreografia do balé, e também não fica de fora do palco, participando de um solo, um dueto e um número coletivo.

Bailarino Thiago Soares segura a bailarina Ana Letícia Godoy num espaço ao ar livre
Trans Point: de volta ao Brasil, Thiago Soares dirige e estrela espetáculo ‘livre’ (Gabriel Margato/Divulgação)

Em sete atos, o balé desafia as convenções, já que o comum é que uma apresentação dessa dança tenha no máximo quatro partes. Em uma hora e vinte minitos, Thiago propõe uma nova forma de pensar um formato já cristalizado.

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O bailarino traz referências da capoeira, do street dance, da dança urbana e da dança clássica para o balé. “Eu quis desenvolver um espetáculo bem democrático, evidenciando o mundo globalizado, a alta tecnologia e as infinitas possibilidades de troca. No entanto, os elementos básicos da dança clássica, estarão no palco. Um bailarino que não tivesse os elementos da dança clássica não conseguiria fazer esse trabalho, mas eu também propus novos diálogos, então diria que é uma obra de dança contemporânea”, resume o bailarino e, agora, empresário.

Por causa da pandemia, Trans Point nasceu em ensaios por vídeos e que foram retomados presencialmente com as devidas precauções sanitárias, mas ainda assim marcado pela impossibilidade do toque. Foram colocados à venda 430 ingressos, menos da metade da capacidade do teatro.

Trans Point – The Art of Fusion. Quarta (9), 21h. Teatro Riachuelo. Rua do Passeio, 40, Cinelândia. R$ 50,00 (balcão) a R$ 150,00 (plateia VIP). Vendas em Sympla. 80 minutos. Classificação livre.

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