A maioria dos artistas, quando começa a carreira, conta apenas com pai e mãe na plateia. Alguns fazem o estilo “coruja”, que só tecem elogio ao trabalho dos filhos. Já outros se sentem no dever de criticar as performances de forma construtiva. Afinal, que pai não quer que o filho brilhe ainda mais?
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A bailarina Ana Botafogo, 64, principal nome da dança clássica carioca, é do tipo que pôde contar a vida toda com o olhar atento do pai, Ernani Ernesto Fonseca, 95, na fila do gargarejo.
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A admiração do médico cirurgião pelo ofício da filha se transformou no livro Ana Botafogo: Palco e Vida, que está sendo lançado esta semana.
Em quase 1 000 páginas, a obra esmiúça a carreira da bailarina, desde a descoberta da paixão pela dança até a consagração como primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio.
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O médico guardou recortes de jornais, publicações, folders e demais materiais relacionados ao trabalho da filha e, agora, conta os bastidores da carreira de Ana Botafogo.
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Por meio de uma parceria com o Instituto Bees of Love, parte da venda da biografia será destinada à reforma da maternidade do Hospital Municipal Miguel Couto, na Zona Sul do Rio.
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