Continua após publicidade

Tempos de crise: dicas para economizar na compra de material escolar

Como 2020 foi um ano atípico, é possível reaproveitar livros, cadernos e mochilas que pouco foram usados

Por Marcela Capobianco
25 jan 2021, 17h08

O ano passado foi complicado para as famílias no mundo todo. A casa se transformou em sala de aula e os desafio foram impostos a crianças, adolescentes e aos seus responsáveis. Em 2021, a tendência é de que as aulas sejam híbridas: parte nas escolas, parte em casa. É inevitável gastar com material escolar mas, em tempos de crise, é importantíssimo saber economizar com material escolar e fugir das armadilhas típicas do início de ano.

+ Vacina de Oxford começa a ser distribuída nos 92 municípios do Rio

Para Grasiela Camargo, sócia da bilheteria digital Clubinho de Ofertas, é possível reaproveitar materiais do ano anterior, ainda mais porque os objetos ficaram em casa a maior parte do tempo. “Muitas crianças nem usaram o material em 2020. É hora de reciclar”, aponta a empreendedora.

A pedido de VEJA Rio, Grasiela listou dez dicas para economizar na compra de material escolar.

Quanto você pode gastar?

Continua após a publicidade

É preciso, antes de tudo, definir quanto você pretende gastar com o material escolar de 2021 e enumerar o que é obrigatório e o que pode ficar para mais tarde. Livros e apostilas ficam em primeiro lugar e devem ser o foco em janeiro. É aconselhado pesquisar os preços e descobrir se existe desconto nos pagamentos à vista ou se vale a pena parcelar a compra.

+ Para receber VEJA Rio em casa, clique aqui

2 – Desejos das crianças

Converse com as crianças e peça para definirem quais seriam os temas que gostariam para os itens de papelaria, mas evite que eles pesquisem junto, porque o mundo das cores e opções de personagens apelam para o consumismo infantil. Vale explicar para as crianças sobre as condições financeiras da família durante a conversa e tentar, junto com ela, incluir na lista itens que estejam de acordo com o orçamento. Mas se a criança for muito pequena, procure opções básicas e unitárias. Afinal, os pequenos não usam dez lápis pretos de uma vez.

Continua após a publicidade

3 – Reaproveite o máximo que der

Em 2020, muitas páginas ficaram em branco, cadernos não foram usados, resmas ficaram guardadas e até mesmo as pastas ficaram mais vazias. Não descarte nada disso. Muitas coisas podem ser úteis neste ano ou então podem se somar ao que já existe, como um bônus para beneficiar o coletivo. Ou seja, o uso consciente deve ser mais do que uma filosofia de vida.

+ Covid-19: cariocas aglomeram e prefeitura interdita sete estabelecimentos

4 – Analise cada detalhe da lista

Continua após a publicidade

Infelizmente, algumas escolas praticam exigências abusivas nas listas. Se você está procurando maneiras de economizar com o material escolar, a sua tarefa de casa é analisar a necessidade de cada item. Saiba exatamente o que é de uso individual e o que é de uso coletivo. Defina se a criança irá à escola ou se manterá no ensino à distância. Diante de qualquer dúvida, entre em contato com a escola e com os outros responsáveis. Sua questão pode ser a mesma de outros pais. Perguntar nunca é problema.

5 – Cuidado com a publicidade infantil

Crianças amam princesas, heróis, carros, esportes, castelos, mas infelizmente tudo que é estampado com a carinha dos personagens favoritos joga o preço lá para cima. Isso significa que seu filho nunca terá um material dos sonhos? Não é verdade! Você pode pesquisar formas alternativas de agradar ao pequeno. Em vez de comprar tudo temático, você pode escolher comprar só um item mais significativo. Ou então, pode encapar os cadernos, comprar adesivos avulsos, imprimir imagens ou até mesmo explorar a criatividade do seu filho.

+ Primeiro festival de cinema LGBTI+ do Rio abre inscrições

Continua após a publicidade

6 – Sem pressa

Com a incógnita diante da liberação total para a volta das aulas presenciais, o uso dos materiais coletivos também pode ficar para depois. Converse com a escola e se comprometa a entregar parte do material em outro momento, quando de fato seu filho for usar. Nem todas as peças serão usadas no primeiro mês de aula.

7 – Converse com outros pais

Procure os pais dos colegas dos seus filhos. A maioria deles está na mesma situação que você. Vocês podem combinar compras conjuntas, divisão de materiais ou até mesmo compartilhar informações sobre preços.

Continua após a publicidade

8 – Faça você mesmo

Muitas pessoas têm habilidade para criar manualmente e, hoje em dia, há diversas opções de vídeos do tipo “faça você mesmo” no YouTube. Pode ser uma boa atividade reunir a família e customizar lápis, estojos ou até mesmo adesivar o mouse ou um caderno.

+ Exposição virtual sobre Egito Antigo ultrapassa 465 000 acessos

9 – Recicle

Procure pais de alunos mais velhos que possam estar doando materiais que já não servem para as outras séries da escola. Alguns responsáveis vendem livros e apostilas por preços bem mais em conta do que o material novo. Atenção: é importante verificar o quanto o material já foi utilizado, se foi preenchido com lápis, caneta ou alguma sinalização. O mesmo vale para os uniformes escolares.

10 – Mantendo o entusiasmo

A compra do material escolar também é um ritual que traz expectativas para o próximo ano. Antes de envolver as crianças neste rito, defina como vão ser os próximos meses de estudo. Caso a criança volte ao colégio em breve, separe bolsinhas para guardar as máscaras novas e as já usadas. Se as aulas permanecerem virtuais, busque criar um cantinho especial, com algo diferente no ambiente e ajuste as rotinas da casa para que a aula virtual seja assistida com tranquilidade.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.