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Coronavírus: variante Delta é identificada em 96% das amostras no Rio

No estado, 89,18% das amostras correspondem à Delta e 10,82% à variante Gamma (P.1), antes predominante no Rio

Por Luiza Maia
Atualizado em 2 set 2021, 12h47 - Publicado em 2 set 2021, 12h46

O Rio tem registrado um crescente aumento dos casos de Covid-19 causados pela variante Delta. Segundo o último levantamento da Rede Corona-Ômica da Fiocruz, a cepa estava presente em 96% das amostras sequenciadas no município.

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No estado, a análise revela que 89,18% das 370 amostras coletadas entre os dias 4 e 16 de agosto correspondiam à Delta. Já a linhagem Gamma (P.1) foi identificada em 10,82% dos casos. Ao todo, 77 dos 92 municípios do Rio já registram ocorrências da cepa.

No estudo anterior, das 334 amostras coletadas do dia 24 de junho a 31 de julho, 61,08% eram da variante Delta e 20,66% da Gamma.

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De fevereiro a junho, a linhagem P.1 era a mais comum observada entre os pesquisadores. No entanto, após a identificação da Delta em junho de 2021, a cepa aumentou a sua frequência de forma gradativa até se tornar dominante no mês de agosto. 

Conhecida também como a variante indiana, a Delta já foi identificada em mais de 60 países e preocupa cientistas no mundo todo com seu avanço.

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O médico Luiz Werber-Bandeira, docente do IDOMED e chefe de serviço de imunologia da Santa Casa do Rio, explica que a cepa indiana do vírus sofre duas mutações na proteína S que a tornam mais transmissível e infecciosa que a original.

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“A Delta chama a atenção porque uma pessoa apenas consegue transmitir para seis pessoas, enquanto com a cepa original, uma pessoa transmite para duas. Por isso, as medidas sanitárias de prevenção à Covid-19 são essenciais para evitar o contágio, assim como o avanço da vacinação”, afirma o médico.

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