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O avanço da vacinação: em um mês, mortes por Covid-19 caem 44% no Rio

Entre as 33 regiões administrativas, cinco voltam a ter risco moderado de contaminação pela doença. As medidas de restrição seguem em vigor até o dia 12

Por Luiza Maia
Atualizado em 2 jul 2021, 13h19 - Publicado em 2 jul 2021, 13h11
Agente da prefeitura apresenta o balanço do boletim epidemiológico da Covid-19 no Rio
Restrições contra a Covid-19: apesar da melhora nos índices, as medidas somente serão flexibilizadas com a diminuição expressiva no número de casos (Marcos de Paula/Prefeitura do Rio de Janeiro)
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Em meio ao progresso da vacinação no Rio, os números de mortes e internações têm queda. De acordo com o 26º Boletim Epidemiológico, apresentado nesta sexta (2) pela prefeitura, houve uma redução em 44% dos óbitos em junho em comparação ao mês anterior.

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Do dia 27 de junho a 1º de julho, a quantidade de pacientes internados em hospitais públicos e privados caiu em 27,5% –  ou seja, de 1 002 pacientes para 726. A taxa de ocupação de leitos diminuiu de 96% para 77%. O levantamento também mostra que a espera por vagas na rede pública não ultrapassa o período de 24 horas há três semanas.

“Esperávamos um inverno muito duro, com quatro vezes mais internações e óbitos do que a gente tem agora. E os efeitos da vacina são claros, a gente começa a ver uma redução muito expressiva no número de casos, mesmo estando no mês mais perigoso para a gripe, um período de maior sazonalidade”, disse o secretário municipal de saúde, Daniel Soranz, em coletiva.

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Frente a este cenário, a cidade volta a ter áreas com menor risco de contaminação por Covid-19. Entre as 33 regiões administrativas, cinco delas – Zona Portuária, Penha, Ilha do Governador, Santa Teresa e Vigário Geral – voltaram a apresentar um índice “moderado”.

No entanto, o secretário de Saúde ressalta a importância de continuar tomando as medidas de prevenção à doença, como usar obrigatoriamente as máscaras, evitar exposições desnecessárias e aglomerações, devido ao alto nível de transmissão em grande parte da cidade.

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Balanço da imunização

Um dos efeitos da vacinação destacados também é o queda nas internações da população idosa. Pessoas com 60 anos ou mais representaram menos da metade dos casos graves de Covid-19 na cidade no meses de maio (39,4%) e junho (36,2%), pela primeira vez desde o começo da pandemia. Entre idosos de 60 a 69 anos, o índice foi de 17,9% em maio para 12,7% em junho.

Segundo Daniel Soranz, o efeito mais expressivo da vacina é esperado nas próximas semanas, com a aplicação da primeira dose em todas as faixas etárias acima de 40 anos. Atualmente, a maior parte dos internados por Covid-19 no Rio possuem entre 40 a 59 anos (45%).

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“Vacinar essa faixa etária é fundamental. Acho que vai ser o próximo passo para reduzir ainda mais o número de pessoas internadas”, afirmou.

Mais de um milhão de cariocas já foram imunizados com as duas doses ou tomaram uma dose única da vacina e 3 milhões já passaram pela primeira etapa da vacinação. Com objetivo inicial de vacinar 50% da população adulta com a primeira dose até junho, a Prefeitura do Rio ultrapassou a meta, atingindo uma cobertura vacinal de 58,3%.

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O novo objetivo agora é alcançar 70% da população adulta no mês de julho. A expectativa é chegar já no mês de agosto à marca de 90% dos cariocas com 18 anos ou mais vacinados com a primeira dose – um adiantamento em torno de dois meses em relação ao calendário inicial da prefeitura, com previsão para outubro.

Nesta quinta (1º), o cronograma de vacinação foi novamente antecipado pelo prefeito Eduardo Paes. Os cariocas de 42 a 37 anos receberão a primeira dose dos imunizantes nas próximas duas semanas, com escalonamento por idade.

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