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Covid-19: internações e mortes de idosos caem no Rio após vacinação

Mais de 329 000 pessoas acima de 80 anos foram vacinadas no estado. Mesmo com números positivos, os resultados da imunização continuam sendo estudados

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 8 abr 2021, 11h29 - Publicado em 8 abr 2021, 11h24

De janeiro a março de 2021, as internações e mortes de idosos com mais de 80 anos diminuíram no estado do Rio. Segundo levantamento da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, nesse período, houve queda de 49% nas internações e de 44% nos óbitos decorrentes de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pacientes acima de 90 anos. Entre os idosos com idade acima de 80 anos, as mortes diminuíram 22% e as hospitalizações, 33%.

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A principal avaliação é que o início da vacinação para essa faixa etária tenha causado a redução de internações e óbitos. Até o momento, 329 062 idosos com 80 anos ou mais foram vacinados no estado do Rio. Até a manhã desta segunda (5), 1 316 104 pessoas tinham sido vacinadas e 374 909, recebido a segunda dose.

A expectativa é que nos próximos dias uma nova remessa de vacinas seja entregue ao estado pelo Ministério da Saúde. A subsecretária de Vigilância em Saúde, Cláudia  Mello, disse que, mesmo com números positivos, os dados registrados continuam sendo analisados para fundamentar os resultados da vacinação.

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Ela destacou que a pandemia continua e que as medidas de restritivas e de prevenção serão mantidas, como o uso obrigatório de máscara, a frequente higienização das mãos e o distanciamento social. “Precisamos continuar avaliando esses dados para que tenhamos informes cada vez mais precisos”, afirmou.

De olho nas variantes

Na semana passada, a Secretaria de Saúde iniciou um dos maiores sequenciamentos de variantes da Covid-19 do país. Com investimento de R$ 1,2 milhão, o estudo vai analisar 4 800 amostras nos próximos seis meses, com o objetivo de monitorar a evolução das variantes da Covid-19, melhorar ações epidemiológicas e possibilitar a ampliação precoce de números de leitos e de medidas restritivas, além de identificar a incidência das novas cepas na população fluminense.

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O estudo, que procura entender melhor as modificações sofridas pelo SARS-CoV-2, vai analisar 400 amostras a cada 15 dias. Atualmente, está na fase de compra de insumos e separação de amostras. O objetivo é que os primeiros vírus sejam sequenciados na segunda quinzena de abril.

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O estudo é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e conta ainda com a parceria do Laboratório Nacional de Computação Científica, do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Laboratório Central (Lacen), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Secretaria Municipal de Saúde do Rio.

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