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Quanto custa um certificado de vacinação falsificado no Rio

Polícia civil investiga criminosos que realizam vendas nos aplicativos de mensagens por meio de criptomoedas

Por Redação
14 out 2021, 12h47
Imagem mostra injeção com a vacina contra a Covid-19
Vacinação: Para receber o reforço é preciso ter tomado a última dose há mais de um ano. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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Para cariocas conscientes, a segurança proporcionada pelas vacinas contra a Covid-19 não tem preço. Mas já há quem pague até R$ 500 por certificados falsificados de vacinação vendidos por bandidos em aplicativos de mensagens. Desde que o pagamento seja feito por meio da criptomoeda Bitcoin.

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A informação foi veiculada pelo jornal O Globo e a Delegacia de Defraudações da Polícia Civil já está em busca dos criminosos responsáveis pela falsificação e comercialização dos falsos “passaportes de imunidade”. Segundo o delegado Alan Luxardo, os compradores também cometem crime ao adquirir o documento falsificado.
 
A mensagem oferecendo o passaporte de vacinação falso está circulando em grupos anti-vacinas no Rio. O documento falsificado seria um arquivo PDF que imita o comprovante emitido pelo aplicativo ConectSUS.

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Segundo o jornal, o vendedor informa que a falsificação não pode ser utilizada em locais onde há verificação eletrônica do código, em QR Code, já que não é possível burlar os códigos de autenticação gerados pelo Ministério da Saúde na plataforma.

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O pagamento deve ser feito de forma antecipada e, caso o comprador peça, é possível fechar a transação com outras criptomoedas. Esta forma de pagamento dificulta a identificação de quem está por trás do esquema. “Se precisar de instrução, eu lhe ensino, é tão simples quanto fazer compras online”, diz trecho do anúncio destacado pelo Globo.

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Desde o dia 15 de setembro, a Prefeitura do Rio exige por lei o passaporte de vacinação para permitir a entrada em locais de uso coletivo, como academias de ginástica, piscinas, estádios, cinemas, teatros, museus, conferências, convenções e feiras comerciais.

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A comprovação é pedida também para moradores de outras cidades e turistas, em locais como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar. Também as cirurgias eletivas estão restritas a vacinados.

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De acordo com a lei, quem tentar fraudar o documento pode ser punido com multa de R$ 1 000. Caso a pessoa seja servidor público, a multa sobe para R$ 1 500. A medida vale tanto para a rede pública quanto para hospitais particulares.

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