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Teste às cegas avalia catorze marcas de chocotone

O resultado da análise, feita por três especialistas, foi surpeendente

Por Fabio Codeço
Atualizado em 2 jun 2017, 11h28 - Publicado em 17 dez 2016, 00h00

Há quem não dispense a versão clássica, feita com frutas cristalizadas. Mas a verdade é que o chocotone, derivação do panetone tradicional, doce natalino de origem italiana, vive momentos de glória. De uma simples adaptação ao paladar brasileiro, pouco afeito às frutinhas desidratadas, a receita ganhou vida própria e uma infinidade de variações. Em supermercados, padarias, docerias e até restaurantes, encontram-se opções recheadas de brigadeiro e creme de avelã, por exemplo, além de inúmeras coberturas. Para ajudarem o leitor na hora da escolha, três especialistas degustaram às cegas catorze receitas — sete artesanais e sete produzidas em escala industrial. Participaram da tarefa o premiado chef pâtissier Dominique Guerin, dono de uma rede de confeitarias que leva seu nome; Evelyn Deichmann, sócia da confeitaria Kurt, eleita doze vezes a melhor da cidade no especial COMER & BEBER, publicado por VEJA RIO, e Paula Prandini, chef do Empório Jardim e do gastrobar Stuzzi.

O teste aconteceu no último dia 13, no restaurante Rubaiyat Rio. Para que não ressecassem, todos os panetones foram abertos apenas no momento da prova, e nenhum dos jurados sabia quais marcas haviam sido selecionadas. No intuito de garantir que os produtos não fossem identificados, eles foram apresentados fora da caixa. Para cada um deles, os especialistas atribuíram notas de zero a 5 em cinco categorias, com pesos diferentes: aspecto teve peso 1, quantidade de chocolate, textura e umidade receberam peso 2 e sabor, peso 4. A nota final representa a média das pontuações dos três jurados e revelou um resultado surpreendente. Lançamento da prestigiada grife Fasano, a versão de gianduia, produzida na Itália e grande aposta da marca, não se saiu bem: ficou na última posição entre os produtos artesanais. A massa seca e o sabor ácido do creme são as principais queixas dos avaliadores. Já o tradicional Chocottone Bauducco, que levou a melhor entre as mostras produzidas em escala industrial, sairia na frente mesmo numa disputa geral — sua pontuação superou a da Bráz, campeã entre os artesanais. Veja abaixo o resultado da prova:

Anna Fischer
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