Continua após publicidade

Opções artesanais de água tônica ganham espaço nos bares

As variedades de sotaque tupiniquim atingem status de protagonistas nos balcões e dividem espaço com concorrentes industriais de peso

Por Carolina Barbosa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2018, 08h00 - Publicado em 13 jul 2018, 08h00
Jéssica Sanchez: novos ingredientes resultam em drinques mais complexos (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)
Continua após publicidade

Com origem no século XIX, o gim-tônica é um clássico da coquetelaria mundial que atravessa gerações. Hoje, pode-se dizer que, dos drinques tradicionais, é o mais popular nos balcões dos bares cariocas. Tanto que empresários e bartenders vêm investindo na criação de exemplares nacionais do destilado. É natural, portanto, o caminho trilhado agora pelo outro ingrediente-chave da bebida: a água tônica, feita basicamente com água gaseificada, açúcar e quinino. Surgidas há menos de dois anos, as variedades artesanais de sotaque tupiniquim têm dado ao setor um novo gás, literalmente, e dividem espaço com concorrentes industriais de peso, como os gigantes Schweppes e Antarctica. “Diante da vasta oferta, o consumidor já sabe o que é um bom gim. Não faz sentido ignorar a tônica, responsável por dois terços da composição do drinque”, afirma a premiada bartender Jéssica Sanchez, à frente do Vizinho, instalado no complexo Vogue Square, onde podem ser provadas marcas como as paulistanas 202 e Riverside, além da carioca Botânica.

A exemplo de Jéssica, Igor Renovato, do Garoa Bar Lounge, no Leblon, filial de um pub de Santiago de Compostela, na Espanha, utiliza as estrelas nacionais em suas criações. “Até então, as versões comercializadas no Brasil tinham o perfil de refrigerante. Essas artesanais são elaboradas especialmente com foco na coquetelaria, costumam ser mais carbonatadas, sustentam o drinque por mais tempo. Também são mais refrescantes e menos adocicadas, o que torna o coquetel mais fácil de beber”, informa o barman. De olho nessa seara, o arquiteto italiano Arturo Isola e o artista plástico Alexandre Mazza, sócios do gim Amáz­zoni, condecorado como a melhor marca artesanal do ano no prestigiado World Gin Awards 2018, em Londres, lançam, na segunda semana de agosto, mais uma tônica nacional. Trata-se da Yndiá, produzida nas instalações da Allegra, fábrica em Jacarepaguá, em embalagens de vidro de 200 mililitros. A efervescência está só começando.

REPRODUCAO
[abril-veja-tambem]W3siaWQiOjIyMjM5MSwidGl0bGUiOiJQcmltbyBkbyBuZWdyb25pLCBvIGJvdWxldmFyZGllciAmI3hFOTsgYXBvbnRhZG8gY29tbyBvIGRyaW5xdWUgZGEgdmV6In0seyJpZCI6MjI5MzY4LCJ0aXRsZSI6Ikdhcm9hIGxhbiYjeEU3O2EgY2FydGEgZGUgZHJpbnF1ZXMgZXNwZWNpYWwgcGFyYSBvIGludmVybm8ifV0=[/abril-veja-tambem]

(Arte Veja Rio/Reprodução)

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.