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COMER & BEBER 2017/2018: Laranjeiras e Cosme Velho – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 15h26 - Publicado em 28 jul 2017, 15h26

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:

Salão do Assis Garrafaria expõe rótulos da casa
Salão do Assis Garrafaria expõe rótulos da casa (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Assis Garrafaria: No térreo de um prédio, o agradável salão do Cosme Velho fica no endereço onde outrora viveu o maior escritor brasileiro: Machado de Assis (1839-1908). Em fevereiro de 2017, a filial abriu as portas em uma casa de três andares no bairro de Copacabana. As estrelas do negócio são cerca de 350 rótulos de cerveja. Clássica e aromática witbier belga, a Veddett desce como água em dias quentes (R$ 29,80; 330 mililitros). Fãs de lúpulo podem apostar na carioca Candanga APA, de aroma levemente cítrico e defumado (R$ 29,80; 600 mililitros). O ponto de Copacabana é reforçado por duas torneiras de chope. No cardápio, o shoulder steak de 350 gramas (R$ 49,80) de carne da raça angus, servido na chapa, ganha a companhia de farofa e molho à campanha. Por mais R$ 19,80, acrescentam-se duas guarnições ao pedido. Entre os petiscos, o alucinação é uma porção de tiras crocantes de queijo de coalho, ladeadas por geleia de pimenta (R$ 32,80). Nas duas casas há programação musical anunciada no Facebook.

Baixo Gago: Trata-se de um típico boteco de bairro, mas quem vier de mais longe não vai perder a viagem. O cardápio local mistura clássicos a petiscos inventivos. Novidade mais recente, o churrasco misto nordestino é acompanhado de baião de dois e aipim frito (R$ 159,90, para quatro pessoas). Outra criação local, a sardinha chique traz o peixe coberto por queijo bola gratinado, coroando uma massa de pastel assada, ao molho de milho (R$ 29,90, seis unidades). Nas geladeiras, aguardam os pedidos cascos gelados de Heineken, Serramalte e Eisenbahn (R$ 12,50 cada uma), além de rótulos especiais, a exemplo da premiada Ipanema, uma session IPA da 3Cariocas (R$ 26,90; 500 mililitros). Sexta-feira é dia de roda aos cuidados do grupo Samba Gago 51, a partir das 20h, com couvert a R$ 8,00.

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Bar do Serafim: No salão aberto para a rua, mesas próximas umas das outras, o balcão e muitos elementos decorativos — garrafas, alhos, cebolas, barris — compõem o ambiente de boteco das antigas. Mesas altas na calçada apoiam quem está bebendo do lado de fora. Quase todo mundo vai de chope Brahma (R$ 6,00, na tulipa ou na caldeireta). A versão escura custa 50 centavos a mais. Outra pedida requisitada é o maracujá da casa, receita secreta e saborosa servida na taça de vinho ou no copo longo (R$ 11,90). A vitrine exibe salgados prontos, como bolinhos de bacalhau ou de carne (R$ 4,90 a unidade), além de nacos de torresmo crocante (R$ 3,90). Da cozinha, chega a capa de filé aperitivo (R$ 29,90 a meia-porção; R$ 45,90 a inteira) com a carne desmanchando, em molho de tomate, cebola e azeitona, perfeito para banhar pedaços de pão. Entre os pratos principais, pelo mesmo preço (R$ 95,90) você pode comer a ótima feijoada de frutos do mar ou o leitão à pururuca.

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Pisco sour com frutas: no Pisco Gastrobar (Felipe Fittipaldi/Veja Rio)

Pisco Gastrobar: Ambas peruanas, as primas Carola Mittrany e Claudia Ugás, esta chef formada pela Le Cordon Bleu, escolheram o Rio para difundir um pouco a cultura de seu país. Prato típico, o ceviche pode ser pedido em cinco versões no Mercadinho. A hot traz cubos de linguado marinados em pimenta amarela peruana, amornados e ladeados por aipim frito (R$ 42,00). No tiratido de salmão (R$ 35,00), o molho de maracujá faz a diferença. Da ala quente, prove as ciabattas de chicharrón, em tamanho míni, com lombo de porco crocante, cebola-roxa e molho criollo (R$ 24,00, quatro unidades, ou R$ 38,00, porção com oito). Uma boa seleção de drinques com pisco pode completar a visita. O pisco sour chega na versão clássica, com limão (R$ 30,00), ou com outras frutas (R$ 32,00) — basta consultar as opções do dia. No malandro peruano, o pisco, aguardente de uva, é misturado a suco de laranja, hortelã e Cointreau (R$ 35,00).

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Severyna: Nome, decoração e cardápio deixam claro: trata-se de um lugar de inspiração nordestina. Bonecos de barro decoram os salões dos dois pisos. No 1º funciona o misto de bar e restaurante, enquanto o 2º é reservado para a animada agenda de apresentações musicais. Segunda é dia de forró, a partir das 20h30. Na sexta, às 21h, o samba impera (R$ 10,00 cada programa). Invasão estrangeira, a noite de cover dos Beatles, nos sábados, às 21h30, está na agenda há anos e custa um pouco mais: R$ 15,00. No casarão, o chope é Amstel e vale R$ 8,00, na tulipa. A cerveja, em cascos de Amstel (R$ 14,00) e Heineken (R$ 15,00), divide espaço com garrafas long neck de Stella Artois, Budweiser e Cerpa (R$ 9,00 cada uma). No cardápio, um hit é o maria bonita: um baião de dois acompanhado de nacos de carne de sol e macaxeira frita, ou aipim frito, como dizemos no Rio (R$ 24,10 durante a semana; R$ 33,50 aos sábados e domingos).

Tasca do Edgar: No início de julho deste ano veio a triste notícia: morreu, aos 89 anos, Edgar da Costa Maia, fundador da tasca e personagem conhecido em Laranjeiras. A família vai continuar tocando o bar, como uma forma de preservar o legado do português, que, no bairro, já foi dono de borracharia e de um salão de beleza, antes de entrar no negócio de comes e bebes. No salão aberto para a rua, uma atração dos fins de semana é a feijoada de frutos do mar. Feita com feijão-branco, polvo, lula, mexilhão e linguado, a receita é guarnecida de arroz e farofa de dendê (R$ 75,00 a meia-porção; R$ 100,00 a inteira). Para beliscar, há saborosos croquetes de camarão com catupiry ou de salmão com cream cheese (R$ 25,00 a porção de seis unidades de cada sabor). A porção de aipim com carne-seca (R$ 50,00) é dica mais fornida. O chope na tulipa pode ser Amstel (R$ 6,00) ou Heineken (R$ 7,00), mas também são servidos cascos gelados de Sol (R$ 10,00), Amstel (R$ 10,50) ou Heineken (R$ 11,50).

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Villa 25
Villa 25: pátio agradável (Felipe Fittipaldi/Divulgação)

Villa 25 Restobar: Na Rua Gago Coutinho, quase no Largo do Machado, um portão gradeado esconde bem guardado segredo em Laranjeiras. Dentro do novo hostel boutique Villa 25, instalado em um casarão tombado, o convidativo pátio ao ar livre (com cobertura para os dias de chuva) recebe hóspedes e gente de fora com drinques e petiscos apetitosos. O menu é assinado pelo chef peruano Marco Espinoza (Lima Restobar) e executado por seu conterrâneo Ernesto Carillo. Prove o ceviche com peixe do dia, leite de tigre, batata-doce e milho tostado (R$ 32,00). Os croquetes de presunto e cogumelos ao molho bechamel (R$ 23,00, três unidades) também são apetitosos. Do belo bar, com bancada de pinho-de-riga, saem coquetéis clássicos, como bloody mary e cosmopolitan (R$ 19,00 cada um), além de criações de Espinoza. Uma delas, o citric momo (R$ 23,00) leva vodca Citron, suco de grapefruit, cardamomo e borda de sal.

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