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COMER & BEBER 2017/2018: Flamengo, Catete e Glória – Bares

Confira a seleção dos melhores endereços dessa região

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 28 jul 2017, 12h15 - Publicado em 28 jul 2017, 12h15

A edição especial VEJA COMER & BEBER Rio apresenta os melhores bares da cidade. Abaixo, a seleção completa:

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Café Lamas: clássico do Rio (Marina Herriges/Riotur/Divulgação)

Café Lamas: Instituição da boemia carioca, o café, fundado na segunda metade do século XIX, mudou-se do Largo do Machado para o endereço atual em 1974, desalojado por obras do metrô. Na hora do almoço ou madrugada adentro, o salão sem janelas acolhe rodadas e mais rodadas de chope Brahma na tulipa (R$ 7,00). Criação mais recente, uma carta de cervejas inclui a clássica strong golden ale belga Duvel (R$ 35,00, 330 mililitros) e a catarinense Coruja Strix, uma india pale lager (R$ 35,00, 500 mililitros). Pastéis de camarão, carne, carne-­seca, camarão com catupiry ou queijo (R$ 5,00 cada um) abrem os trabalhos. O ótimo bife à milanesa da casa ganha versão aperitivo, para ser beliscada com mostarda escura (R$ 32,00). Entre as dicas mais robustas, são campeões de pedidos o filé à francesa e o filé à oswaldo aranha (R$ 115,00 cada um).

Caldo Beleza: Tudo começou com uma barraquinha de caldos no Aterro do Flamengo. O casal Marcelo e Ana Karppa logo percebeu que o carioca não se importava com o calor na hora de dar suas colheradas. Daí para a casa própria foi um pulo. Sim, existem outros petiscos no cardápio, mas dê atenção à atração principal. Prove a vaca atolada, um creme de aipim com costela bovina e agrião. Untuoso como manda o figurino, o mocotó é servido com feijão-­branco, cenoura e calabresa. Já o marítimo tem caldo de aipim batido como base, misturado a camarão, siri, peixe e mexilhão. Qualquer opção sai por R$ 17,00, na tigela de 300 mililitros, e R$ 19,00, na de meio litro. O chope Brahma (R$ 7,00 a tulipa), este, sim, gelado, faz boa companhia, assim como a batida de coco feita na casa (R$ 7,00). Se a ideia for apenas petiscar, peça o bolinho de aipim recheado de catupiry e camarão (R$ 24,00, dez unidades).

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Julieta: A saída do mixologista Alex Mesquita, o maior responsável pela fama do lugar, inspirou uma grande reformulação — a começar pelo nome. O Paris Bar, dentro do palacete da Casa Julieta de Serpa, virou Julieta. Quarta é dia de voz e violão. Na quinta, um DJ entra em cena. Completam o programa drinques feitos por Daniel Milão, que durante anos foi o braço-direito de Mesquita. O nível continuou alto, como comprova o voto na categoria, nesta edição do COMER & ­BEBER. Com apresentação singular, o surprise cocktail, união de conhaque, uísque single malt, licor de cerejas Cherry Heering e Luxardo, chega em uma caixa iluminada cheia de fumaça da defumação feita na hora (R$ 47,00). O paris station é preparado com vodca Grey Goose L’Orange, creme de cacau branco, licor de ervas Bénédictine e limão-taiti (R$ 42,00). De quarta a sexta, entre 17h30 e 20h30, todos os coquetéis ganham 50% de desconto. Para acompanhar os bebes, são boas pedidas o ceviche clássico (R$ 33,00) e os palitos crocantes de queijo brie ladeados por geleia de pimenta (R$ 36,00, seis unidades).

Sublime Cervejas: Há quem passe apenas para comprar algum dos 150 rótulos oferecidos por esta loja em uma galeria do Flamengo. Também dá, no entanto, para beber uma cerveja antes de ir para casa ou até aproveitar a happy hour com mais calma. Sente-se em uma das poucas cadeiras e relaxe. A seleção tem ênfase em marcas nacionais, com prioridade para as do Rio. Uma das coisas nossas é a Maracujipa (R$ 26,50, 500 mililitros), da 2Cabeças. Ela divide espaço com exemplares como a Grasshop­per Blues, uma ótima New England Double IPA da Green Lab (R$ 37,40, 473 mililitros). Preciosidade vinda de Curitiba, a Gasoline Sour é uma oud bruin envelhecida por dois anos em barris de carvalho francês, previamente utilizado para vinho do Porto, feita pe­la cervejaria Morada (R$ 130,00, 750 mililitros). Para comer, o jeito (autorizado) é pedir algo de pontos vizinhos, a exemplo do Tango.

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Choripizza: variação do choripán no Tango (Raphael Medeiros)

Tango: Há mesas no salão e na calçada. Lá dentro, pinturas e quadros remetem a dançarinos de tango com seus elegantes ternos e vestidos. No cardápio aparecem as empanadas, outra referência aos nossos vizinhos da Argentina. A tango é feita com linguiça toscana, provolone e chimichurri (R$ 9,00). Servida pelo mesmo preço, a versão de peperone traz o embutido com mussarela e alho-poró. Ambas são boas companhias para o chope Noi Bionda (R$ 8,00, 300 mililitros) ou algum dos convidados que ocupam a segunda torneira. Entre as poucas garrafas, a APA Labirinto Trip é ótima escolha (R$ 28,00, 500 mililitros). Outra pedida atraente, esta na ala dos drinques, o evita mistura espumante, abacaxi, morango, caju, gengibre, Cointreau, vodca, suco de laranja e hortelã (R$ 49,00, 750 mililitros). Do forno ainda saem pizzas batizadas com nomes de bairros de Buenos Aires, em dois tamanhos: individual e grande. A puerto madero é coberta de mussarela, aliche, tomate pelado, salsinha e queijo grana padano (R$ 37,00 ou R$ 59,00).

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