A inflação da gelada: cerveja ficará mais cara a partir desta sexta (1º)
Ambev anunciou nesta quarta (29) o reajuste das bebidas. Previsão do mercado é de que o valor aumente em torno de 10%
Os aumentos recentes de preços, que já atingiram legumes, carne e outros alimentos, chegou agora à cerveja. Nesta quarta (29), a Ambev, detentora de marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, anunciou que seus produtos ficarão mais caros a partir desta sexta (1º).
A gigante do setor de bebidas não deu detalhes sobre os novos preços, limitando-se a informar que faz reajuste periodicamente e que os novos valores podem variar “de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem”. No entanto, a estimativa do mercado, é que o reajuste para o consumidor seja em torno de 10%.
+Lanchonete, em Botafogo, sairá de cena para dar lugar a boteco-raiz; entenda
Nesta seara, a Heineken, em nota, afirmou que já fez seu reajuste de preços neste ano e não deve fazer outro até o fim de 2021.
Segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, a cerveja para consumo em casa registrou aumento de 0,29% em agosto, 3,49% no ano e 7,62% no acumulado em 12 meses. Já a “gelada” para consumo fora do lar sofreu elevação de 0,05% no mês, de 3,14% no ano e de 5,94% no acumulado em 12 meses.
+Orgulho carioca: a maior horta urbana do mundo será aqui
Em pesquisa recém-divulgada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com a consultoria Galunion, 62% dos restaurantes, bares, cafés e lanchonetes ainda não recuperaram as vendas em relação à era pré-pandemia.
+Para receber VEJA RIO em casa, clique aqui