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Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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O Batismo de Navios com Champagne

Uma das muitas tradições do universo do vinho é a de batizar navios quebrando uma garrafa champagne

Por Marcelo Copello Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 nov 2017, 21h34 - Publicado em 5 nov 2017, 21h34
 (marcelo copello/Vinoteca)
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Por Marcelo Copello

 

Uma das muitas tradições do universo do vinho é a de batizar navios quebrando uma garrafa champagne contra seu casco. Mas como surgiu esta prática?

 

Na Grécia antiga, embora não se quebrassem garrafas contra seus cascos, navios eram batizados com rituais onde se bebia vinho ao se pedir a benção do deus do mar Poseidon (Netuno para os romanos).

 

Alguma teorias dizem que povos antigos batizavam os navios com sangue, mas depois o sangue foi substituído por vinho tinto. Na marinha britânica, por volta do século XVI, teria se iniciado uma tradição em que para cada novo navio uma taça de metal precioso era cunhada. Na cerimonia uma autoridade bebia um gole de vinho nesta taça e pedia a proteção divina para a nova embarcação. Jogava-se então o resto do vinho no convés e a taça ao mar.

 

Por volta de 1690, à medida em que mais e mais navios eram batizados, esta cara cara tradição substituiu a taça preciosa por quebrar uma garrafa de vinho no casco do navio. Só a partir do século XIX o Champagne começou a substituir o vinho tinto nestas cerimonias. Dizem que pela pirotecnia do estouro da garrafa. Hoje normalmente usam Champagne não gelado (para uma explosão mais explosiva) e revestem a garrafa com uma proteção, para que os espectadores não sejam atingidos por estilhaços de vidro.

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Outros líquidos chegaram a ser usados em épocas e locais diferentes, como água benta, água do mar, uísque, brandy e madeira. Durante a lei seca nos EUA (1920-1933), para a tristeza geral não usavam Champagne e sim água de rio, suco de maçã ou suco de uva.

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