KIR ROYAL, história e dicas para uma boa receita
Coquetel predileto de Hercule Poirot, detetive mais famoso de Agatha Christie, o Kir teria sido criado em 1904

Por Marcelo Copello
Coquetel predileto de Hercule Poirot, detetive mais famoso de Agatha Christie, o Kir teria sido criado em 1904 por um garçon de um café de Dijon. O drinque só ganharia fama, no entanto, décadas depois. Felix Kir foi prefeito de Dijon por 23 anos, de 1945 até sua morte em 1968. Este padre de evidente habilidade política, sabedor da baixa qualidade do vinho da aligoté, uva branca da Borgonha, prima pobre da chardonnay, e da grande produção de Cassis, que precisava ser escoada, passou a servir em suas recepções oficiais a mistura de ambos, que ganharia seu nome.
Talvez até mais consumido que o Kir seja sua versão espumante, o Kir Royale. O preparo é muito simples. Em uma taça flute com açúcar cristal na borda, coloque meia dose de creme de cassis e encha de espumante bem gelado, sem misturar.
Em qualquer coquetel bons ingredientes são fundamentais, neste ainda mais. Dos espumantes dou preferência aos muito secos, jovens, frescos e de acidez alta. Para o Kyr Royal gosto dos espumantes 100% Pinot Noir ou dos da Bairrada, 100% Baga. No Creme de Cassis tenho uma marca predileta, a Briottet, compra-se na Decanter (www.decanter.com.br)