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Por Marcelo Copello, jornalista e especialista em vinhos
Marcelo Copello dá dicas sobre vinhos
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Gravas Del Maipo

Por Marcelo Copello Acaba de chegar ao Brasil o novo vinho ícone da Concha y Toro, o Gravas Del Maipo. Elaborado por Enrique Tirado (enólogo “pai” de outro ícone da casa, o Dom Melchor), o Gravas Del Maipo é um syrah em estilo assumidamente novo mundo, alcoólico, madeirado e macio. Seu vinhedo de origem fica […]

Por marcelo
Atualizado em 25 fev 2017, 19h31 - Publicado em 2 dez 2011, 14h48

Por Marcelo Copello

Acaba de chegar ao Brasil o novo vinho ícone da Concha y Toro, o Gravas Del Maipo. Elaborado por Enrique Tirado (enólogo “pai” de outro ícone da casa, o Dom Melchor), o Gravas Del Maipo é um syrah em estilo assumidamente novo mundo, alcoólico, madeirado e macio.

Seu vinhedo de origem fica em Quinta de Maipo, na margem sul do rio Maipo. Os solos, como a maior parte dos vinhedos do Chile, é aluvial de origem vulcânica com boa retenção, mas neste caso, cerca de um metro abaixo da superfície há uma camada de cascalho, ou GRAVAS, que confere diferenciados aromas minerais ao caldo. Projetos como este têm nascido nos últimos anos no Chile buscando expressar autênticos terroirs chilenos e posicionar os vinhos de alta gama do país ao nível dos melhores do mundo.

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Gravas Del Maipo 2007

Provei o Gravas Del Maipo da safra de 2007 (sua 1ª colheita – 2008 chega ao Brasil em breve). Só 300 caixas foram feitas do 2007, que é composto por 88% syrah do vinhedo de Quinta de Maipo (da Denominação de Origem Buin, no vale de Maipo) e 12% Cabernet Sauvignon do vinhedo Pirque Viejo (da D.O. Pirque, também no vale de Maipo). Com 18 meses de amadurecimento em barricas francesas 80% novas, este tinto é muito escuro com cor violácea, aromas muito expressivos de perfil adocicado, muita madeira, baunilha, especiarias doces e picantes, geléias, paladar denso e encorpado, taninos muito finos e doces, toque de mentol e mineral de grafite que aparece depois de bastante tempo na taça. Recomendo decantar ao menos uma hora antes de servir. Minha nota: 92 pontos.

Este é um ótimo vinho, mas em um estilo difícil de combinar com nossa culinária do dia a dia (brasileira, italiana, francesa etc), pois é quase de um vinho de sobremesa, com 15% de álcool, acidez moderada e equilíbrio pendendo para a maciez. Provado, contudo, com pratos agridoces da culinária japonesa do Sushi Leblon ficou ótimo! No caso o vinho foi testado com dois pratos, um atum semi-cru com molho doce de shoyo e um salmão glaçado com foie grãs. Arrisco dizer que o Gravas também ficaria muito bom escoltando uma barra de chocolate amargo. É bom lembrar que quando o assunto é harmonização o gosto pessoal tem um peso muito forte.

Recomendo a todos a leitura de meu post de semana passada, sobre “Vinhos Gastronômicos”

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Voltando ao Gravas, trata-se de um belo vinho, mas de preço agressivo, R$ 700,00.

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Marcelo Copello (mcopello@bacomultimidia.com.br)

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