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Sérgio Sampaio por aí

Conterrâneo de Roberto Carlos (a quem dedicou os versos irônicos de Meu Pobre Blues), o capixaba de Cachoeiro de Itapemirim Sérgio Sampaio viveu pouco, e intensamente, seus 47 anos entre 1947 a 1994. Para a posteridade, deixou um repertório tremendamente singular, inventivo nos arranjos e nas letras inspiradas que misturavam poesia, desbunde e crônica de […]

Por Pedro Tinoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 25 fev 2017, 18h33 - Publicado em 28 ago 2014, 20h21
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  • O músico em foto de Antonio Augusto Fontes, tirada em 1981: um inspirado maluco beleza

    O músico em foto de Antonio Augusto Fontes tirada em 1981: um inspirado maluco beleza

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    Conterrâneo de Roberto Carlos (a quem dedicou os versos irônicos de Meu Pobre Blues), o capixaba de Cachoeiro de Itapemirim Sérgio Sampaio viveu pouco, e intensamente, seus 47 anos entre 1947 a 1994. Para a posteridade, deixou um repertório tremendamente singular, inventivo nos arranjos e nas letras inspiradas que misturavam poesia, desbunde e crônica de costumes. O parceiro de Raul Seixas, Míriam Batucada, e Edy Star na gravação de Sociedade da Grã-Ordem Cavernista Apresenta Sessão das Dez levou longe a proposta ousada daquele histórico LP lançado em 1971. No ano seguinte apresentou sua composição mais famosa, Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua: defendida no VII Festival Internacional da Canção, a marcha-rancho fez sucesso nacional no Carnaval seguinte e teve mais de 500 mil compactos vendidos (curiosidade: no outro lado do disquinho estava  “Diálogo”, de Baden Powell e Paulo César Pinheiro, gravada por Tobias e Márcia).

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    Venceu o nariz de cera? Parabéns. O negócio, mesmo, é o seguinte: Sérgio Sampaio, esse artista sensacional, um tanto obscurecido pela morte precoce e pelo rótulo de “maldito”, revive em duas homenagens tremendamente interessantes. Chico Salles, craque do samba e do forró, gravou o disco Sérgio Samba Sampaio, com pérolas do músico capixaba, e vai mostrar esse repertório no sábado (6), no Imperator. Julia Bosco, filha de João Bosco e grata revelação como cantora, já levou à Europa o projeto Cabine 103, também dedicado ao cancioneiro de Sampaio. Ouça-os que, assim, o autor de Casa Lugar na Sua Coisa (uma das minhas favoritas, você encontra AQUI) seguirá vivo por bem mais do que seus poucos e intensos 47 anos.

    Chico salles revisita a deliciosa Polícia, Bandido, Cachorro, Dentista e o partido alto O que Pintar Pintou, esse com participação de Zeca Pagodinho:

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    Julia Bosco e Gustavo Macacko dividem Roda Morta e Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua

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