Ensaio da Tribo Q aquece para o carnaval
Evento acontece neste domingo (04/02), junto com o último Ensaio Técnico das Escolas de Samba
Um aquecimento para o Candybox, primeiro camarote gay da Sapucaí, e uma oportunidade de incluir mais pessoas na experiência de assistir as escolas de samba com o conforto de um espaço vip na Sapucaí. É com esse pensamento que neste domingo (04/02), a partir das 18h, acontece o Ensaio da Tribo Q na Sapucaí, dentro do camarote Folia Tropical. Os ingressos estão sendo vendidos online e custam a partir de R$ 60.
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“A gente sabe que o preço do Candybox é mais caro, por isso criamos o ensaio como uma forma de mais gente ter acesso ao show e a experiência no camarote”, destaca Beni Falcone, vocalista e sócio da Tribo Q.
Para ter um custo mais acessível o evento, diferente do dia de desfile oficial, não conta com serviço open bar e open food, mas há opções para o público consumir no local. Além do show da Tribo Q e DJs da comunidade LGBTQIA+ comandando a festa, os foliões terão a oportunidade de assistir aos testes de luz e som da Sapucaí e os Ensaios Técnicos da Mangueira, Viradouro e Imperatriz, atual campeã do carnaval carioca.
“O show desse ano é uma grande celebração da força e da potência da comunidade LGBTQIA+. Vai ter muita mistura, uma colcha de retalhos que estou juntando nomes de todas as épocas. Por exemplo eu misturo Rihanna com Marina Lima”, adiantou Beni.
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Ele promete que a apresentação do domingo será base do que mostrará no Candybox, na sexta de carnaval (9/02), e no Bloco de Rua na quarta-feira de cinzas (14/02), embora garanta que algumas poucas surpresas ficarão guardadas para os shows principais.
Sobre a apresentação gratuita no Circuito Oficial dos Blocos de Rua do Rio de Janeiro o cantor nos falou que estão no final do processo para colocar o bloco na rua. “Esta apresentação é mais uma ação institucional da Tribo Q em que queremos democratizar o acesso ao show. A gente faz porque ama carnaval e ama o público, não temos retorno financeiro. Pra isso é fundamental que as empresas apoiem os blocos de rua, especialmente os LGBTQIA+ que estão sumindo”, finaliza.