Empresas investem na equidade de gênero
Seis exemplos de corporações que buscam melhorar a equidade de gênero em cargos de liderança
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28 mar 2024, 18h49
De acordo com a consultoria Mckinsey, ainda que 48% dos cargos de entrada nas empresas são ocupados por mulheres, em níveis de gerência e diretoria o número cai para 35%, e em cargos de alto escalão para 24%. Isso demonstra a urgência da equidade de gênero nas empresas e embora a realidade ainda seja ruim, algumas corporações já estabeleceram metas e ações para melhorar seu quadro de mulheres em cargos importantes.
No Brasil o grupo Heineken tem como meta alcançar a marca de 50% de lideranças femininas até 2026 (atualmente representam 37%). Para isso conta com uma série de projetos especiais, como o programa de aceleração de carreira exclusivo para mulheres, intitulado Elas Que Brilham; a busca pela ampliação em 20% do número de mulheres nos grupos de vendas, tradicionalmente ocupado por homens; e até uma campanha onde os executivos de alta liderança são convidados para provar uma bebida que representa a experiência das mulheres no mercado de trabalho: desagradável. Para gerar uma reflexão sobre essa realidade desafiadora, o insight foi estampar as verdades “na lata”, com dados de pesquisa sobre o panorama da mulher no mundo corporativo.
Apesar de ter 39,6% de mulheres em cargos de liderança, índice superior à média das empresas brasileiras do setor financeiro (segundo dados da Trademap a média é de 14,6%) a Cielo conta com iniciativas internas 100% focadas em mentoria, capacitação e suporte para mulheres. Há programa de lideranças inclusivas, focado em desenvolver uma liderança que promova a diversidade; outro de aceleração de carreiras das profissionais da empresa; e até um programa estruturado para dar suporte, apoio e orientação gratuitos às gestantes colaboradoras e companheiras dos colaboradores. A empresa também apoia a equidade de gênero no empreendedorismo, oferecendo imersões e mentorias técnicas sobre negócios, processos e educação financeira para mulheres negras.
Mesmo com 56,6% cargos de diretoria, gerência e coordenação na empresa ocupados por mulheres, a Funcional Health Tech observa um déficit na área de tecnologia. Por isso stá com 10 vagas afirmativas na área de tecnologia para as brasileiras, incluindo mulheres PCD.
Para ajudar as empresas na equidade de gênero nos cargos de liderança há iniciativas como o 30% Club Brazil, composta por presidentes de Conselho e CEOs, que colocou como meta que o país atinja 30% da equidade de gênero nos Conselhos de Administração das 100 principais companhias de capital aberto até 2026. Para isso, a iniciativa desenvolve ações como comitês de inovação, tecnologia e ESG; programa de bolsas e capacitação de mulheres líderes por meio de programas de mentoria.
Já a Newa, consultoria de impacto social, atua no desenvolvimento de organizações baseadas no diálogo, na colaboração e no respeito. A startup já ajudou mais de 70 organizações a diminuírem a lacuna de diversidade e inclusão. Entre elas estão a OLX Brasil, Itaú, Accenture e Banco Pan.
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