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Otavio Furtado

Por Otavio Furtado, jornalista e consultor de diversidade & inclusão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Mesmo com ótimos resultados, cannabis medicinal ainda enfrenta preconceito

Especialistas destacam benefícios e necessidade de debater de forma mais ampla a importância terapêutica

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3 set 2025, 15h32
Cannabis medicinal enfrenta preconceito
Uso é baseado em pesquisas consistentes e experiência clínica acumulada (Kindel Media/Pexels)
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Regulamenta pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2019, a cannabis medicinal ainda enfrenta preconceito, apesar da comprovada eficácia em alguns tipo de tratamentos.

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Advogado e autor do livro Advocacia e Maconha: Uma Etnografia sobre os Advogados nas Defesas e Demandas da Cannabis no Brasil, Emilio Nabas Figueiredo lembra que o processo de regulamentação já enfrentou bastante resistência: “O principal desafio foi sensibilizar a opinião pública e as autoridade de que um planta proibida poderia significar o tratamento para diversas doenças e aliviar a dor e sofrimento de milhares de pessoas”.

Com efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e neuroprotetores a cannabis tem potencial para aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida de pacientes. Pessoas com artrite, fibromialgia, dor neuropática, Parkinson, Alzheimer, esclerose múltipla e até mesmo câncer podem ter benefícios.

“Por exemplo, para pacientes em tratamento de câncer, que passam por quimioterapia, auxilia com estímulo do apetite, ajudando também na redução de náuseas e vômitos. Nos tratamentos de doenças neurológicas, ele tem mostrado resultados promissores na epilepsia, Parkinson e Alzheimer, com efeitos neuroprotetores e anticonvulsivantes”, exemplifica Rafael Pessoa, diretor médico da Cannect, referência nacional em tratamentos com cannabis medicinal.

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Mesmo assim o especialista lembra que ainda há muito preconceito envolvido. “Historicamente, por diversas motivações de cunho segregacionista, a cannabis foi colocada em um lugar de tabu social, sem espaço para discutir seus potenciais médicos de forma aberta”, explica. Ele ainda destaca que mesmo que já faz o tratamento tem receio de falar a respeito por medo de julgamento.

Para Rafael é preciso investir em educação e transparência, mostrando que existe regulação clara da Anvisa, pesquisas consistentes e experiência clínica acumulada. Já Emilio lembra que se antes o uso terapêutico da cannabis era considerado uma exceção, hoje é visto como um direito reconhecido em vários tribunais brasileiros.

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