Brasil bate recorde de medalhas em uma edição paralímpica

O penúltimo dia de competições de Paris 2024 já se tornou histórico logo cedo. Com três medalhas conquistadas no atletismo, modalidade com maior números de pódios na história, o Brasil quebrou o recorde de medalhas em uma edição paralímpica.

Pra coroar o feito histórico, a primeira medalha do dia (07/09) foi um ouro, com direito a quebra de recorde mundial que durava desde 1995, com Rayane Soares nos 400m (T13). A maranhense se tornou a primeira mulher dessa classe a correr abaixo dos 54 segundos (53s55). Ela soma agora um ouro e uma prata (100m T13) conquistadas na capital francesa.

“Eu estava muito confiante, sentia que era o meu momento. O resultado, em si, não me surpreende, mas fazer ele aqui nos Jogos Paralímpicos, isso sim me surpreende por toda a ansiedade e por todo o medo que a gente sente antes de uma competição como essa”, revelou após a conquista.

O recorde de medalhas brasileiras em uma edição de Jogos Paralímpicos veio depois com uma dobradinha no pódio. Na prova dos 200m (T37) Ricardo Mendonça conquistou prata e Christian Gabriel foi bronze. Com isso o atletismo soma agora 33 medalhas em Paris (9 ouros, 11 pratas e 13 bronzes).

As três medalhas conquistadas há pouco garantiram ainda que esta seja a melhor edição brasileira em número de pódios. Foram 73 até agora na capital francesa, ultrapassando Tóquio 2020 e Rio 2016 quando conquistamos 72 medalhas em casa.

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