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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Do meme ao alerta máximo: Rio intensifica fiscalização contra o metanol

Até agora, são 43 registros: 39 em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e quatro em investigação em Pernambuco

Por lu.lacerda
Atualizado em 2 out 2025, 13h15 - Publicado em 2 out 2025, 10h00
agfs
 (Gemini/Reprodução)
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Enquanto os memes rolam soltos nas redes, o caso é sério: ainda não há notificação oficial de intoxicação por metanol no Rio, mas o alerta está vermelho e equipes de saúde estão de prontidão.

“Reforçamos as equipes de saúde e estamos monitorando os atendimentos com algoritmos de detecção. O fluxo de intoxicação exógena foi atualizado e alinhado ao INVISA (Instituto Vida e Saúde). A Vigilância Sanitária está nas ruas coletando amostras para análise preventiva. Nossa prioridade é proteger a população e agir de forma rápida caso seja identificado qualquer risco”, afirmou Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde.

O prefeito Eduardo Paes também se manifestou nesta quinta (02/10): “Determinei rigor máximo para o controle e fiscalização de estabelecimentos produtores de bebidas no Rio. Fica ainda o alerta a toda população: procure não consumir destilados em locais onde não consigam ter certeza de que foram adquiridos de distribuidoras confiáveis. Não sabemos a dimensão dessa crise e é bom redobrar a atenção!”.

O Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação no país. Até agora, são 43 registros: 39 em São Paulo (10 confirmados e 29 em investigação) e quatro em investigação em Pernambuco.

“Nós estamos diante de uma situação anormal e diferente de tudo o que consta na nossa série histórica em relação à intoxicação por metanol no país. A entrada da Polícia Federal no plano se deve à suspeita de envolvimento de uma organização criminosa relacionada à adulteração de bebidas”, reforçou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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O ministério enviou nota técnica a todos os estados e municípios, orientando a notificação imediata de qualquer suspeita. O caso é considerado suspeito quando o paciente, após consumir bebida alcoólica, apresenta sintomas persistentes ou em piora — como embriaguez prolongada, desconforto gástrico e alterações visuais — entre 12h e 24h depois da ingestão.

O antídoto específico para casos confirmados é o etanol em grau de pureza adequado para uso médico, produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação.

O protocolo oficial do Ministério da Saúde pode ser consultado neste link.

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