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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Crônica, por Eduardo Affonso: Ignorâncias

Vou levando minha ignorância (de alhos e bugalhos joios e trigos, tugidos e mugidos) aos trancos e barrancos

Por Daniela
Atualizado em 2 nov 2025, 15h17 - Publicado em 2 nov 2025, 09h10
 (Gemini/Divulgação)
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Não distingo alhos de bugalhos.

Posso até já ter comido macarrão ao bugalho e óleo sem me dar conta, como quem compra gato por lebre.

A técnica que imagino para distinguir os alhos dos bugalhos seria amarrar uma réstia de cada no pescoço de um vampiro. O nosferatu que der um grito e virar farelo indica a réstia de alho.

Tecer a réstia de bugalhos deve ser fácil – complicado vai ser arrumar dois vampiros dispostos a participar da experiência.

Outra separação aparentemente difícil é entre o joio e o trigo. A mistura vem dos tempos bíblicos, e deve durar enquanto ignorarmos o que seja o joio.

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Mas há uma solução para separá-los: é casar um com o outro. Casamento monogâmico, com as duas famílias fazendo muito gosto, e o joio se sentindo no direito de fuçar as redes sociais do trigo, de perguntar quem são essa aveia e essa cevada que não param de mandar mensagens no zap e insistindo em combinar roupas e dormir de conchinha no verão.

A separação será questão de semanas.

Isso se o joio não for de Escorpião e o trigo, de Touro: aí é capaz de a coisa não durar até a hora de jogar o buquê ou cortar a gravata.

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Assumo essas dúvidas sem tugir nem mugir, porque, por mais que tenha feito coisas esquisitas na vida (usar pochete, morar em Curitiba, votar no Psol) jamais tugi ou conheci quem tugisse.

Vou levando minha ignorância (de alhos e bugalhos joios e trigos, tugidos e mugidos) aos trancos e barrancos, e ela não vai acabar nem que mova mundos e fundos, fique sem eira nem beira, corra por Ceca e Meca e a faça de gato e sapato.

Ignorância boa é assim, de cabo a rabo, sem truz nem muz.

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Eduardo
(arquivo pessoal/Arquivo pessoal)

 

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