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Lu Lacerda

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Jornalista apaixonada pelo Rio

Bruno Calixto: a gastronomia em 2025, segundo o NYT

Molhos, hospitalidade e quase nada de álcool

Por lu.lacerda
Atualizado em 29 jan 2025, 19h19 - Publicado em 29 jan 2025, 19h15
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Drinques sem álcool pra beber sem moderação  (Reprodução/Internet)
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É sobre quebrar regras e ignorar a tradição. Snacks de geladeira e Martini expresso com mel? Nem pensar. O The New York Times — maior jornal do Planeta — foi atrás de especialistas para entender o que está em jogo na gastronomia este ano. Descobriu o que não é nada óbvio: a psicologia é o ingrediente da vez!

Pelo menos, é o que dizem os pesquisadores de mercado, sociólogos alimentares e outros prognósticos.

Um ano de molhos. Do vinagrete viral a mistura apimentada de maionese e ketchup, a versões mais elevadas de romesco, salsa macha, tzatziki, hoisin, harissa e toum com alho, os molhos serão uma obsessão nacional. …

Qual será o próximo ato do café? Vai ter, com certeza. E a comida pra viagem? Mais em alta do que nunca.

Quando o mundo se assustou e se isolou durante a pandemia, comemos comida reconfortante com prazer. Este ano, cansados e preocupados depois de um período de inflação e incerteza política, permitiremos pequenos luxos, como a barra de chocolate crocante com creme de pistache de Dubai e os pedaços grandes de caviar. Quem pode, claro!

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Box com frango certificado, molhos e caviar  (Reprodução/Internet)

Nos EUA, com um presidente eleito com a intenção de virar as instituições do avesso, hiperindividualismo desenfreado e uma Geração Z aventureira e cética exercendo uma influência descomunal, 2025 será sobre quebrar regras e ignorar a tradição.

Será o momento de arriscar, quebrar as regras. Comida saudável feita do zero está na moda, mas também uma noite no Chili’s.

Hakim Sulaimani, proprietário do Yafa, no Brooklyn, preparando uma xícara de café iemenita. As cafeterias iemenitas começaram em Detroit e estão se espalhando para outras cidades como alternativas noturnas aos bares (Vincent Tullo/The New York Times/Reprodução)
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Ainda sobre o café, as bebidas salgadas de café são a próxima onda: já se veem por aí fumaça de gengibre, capim-limão e alecrim, e a volta das especiarias, por exemplo, cardamomo e canela.

As lojas de conveniência japonesas, popularmente conhecidas como “konbini”, ficam abertas 24 horas e são reverenciadas por alimentos bem preparados: onigiri, ramen e os sanduíches de salada de ovo no pão de leite.

Os postos de gasolina estão preparando refeições feitas sob encomenda, vendendo sua própria marca de alimentos congelados, estocando saladas com produtos locais e criando cafeterias com tantas oportunidades de personalização quanto a Starbucks.

A tendência mais quente em hospitalidade será, acredite, … hospitalidade: comerem juntos, com mais frequência — uma forma de combater a solidão, que pegou de jeito.

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Hotéis e restaurantes estão usando inteligência artificial e análise de dados para tornar o serviço mais pessoal: um serviço de balcão aconchegante, comida reconfortante servida em salas de jantar confortáveis e menus mais curtos, que misturam custo e benefício.

A proteína continuará sua ascensão ao topo da pirâmide de popularidade, impulsionada em parte por “irmãos de academia” e pessoas que tomam medicamentos para perda de peso (como Ozempic), que precisam de proteína extra para manter a massa muscular.

Agora o mais importante deste texto: há brilho sem álcool. Bebidas enriquecidas com cannabis e outros componentes que alteram o humor, como kava, guaraná e um aminoácido calmante conhecido como GABA, explodirão à medida que o interesse pelo álcool diminuir, especialmente entre a Geração Z.

As bebidas não alcoólicas já migraram do corredor de bem-estar para bares e restaurantes, onde algumas são adaptadas para combinar com pratos específicos.

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Guarde bem esta análise: “As gerações mais jovens veem a cannabis como tendo menos efeitos colaterais negativos do que o álcool”, disse Candace MacDonald, cofundadora e diretora administrativa da empresa de marketing Carbonate. “Estamos apenas começando a ver uma mudança em como isso afeta seu consumo.”

E dá-lhe pílula comercializada para jovens com intolerância à lactose, kits de refeição para aliviar os sintomas da menopausa e embalagens atenciosas e instagramáveis que são verdadeiras obras de arte! Afinal de contas, as mudanças sempre têm início na estética.

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(Arquivo pessoal/Reprodução)
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