Lelo Forti | VEJA RIO

Quem deve escolher o melhor é o cliente, mas isso quase nunca acontece. Marketing e mídias sociais ajudam a "eleger" nem sempre os melhores

Por Lelo Forti SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 2 mar 2020, 19h56 - Publicado em 2 mar 2020, 14h04

Afinal: o que credencia ou, quais os critérios que podem ser avaliados pra afirmarmos, com certeza, qual o melhor bar do Brasil? Nesses anos todos de profissão e andanças pelos bares mundo afora, criei alguns processos que julgo necessários para essa escolha. A experiência etílica começa pela recepção, porque o contato inicial é fundamental. A hospitalidade tanto citada e enaltecida por muitos, deve ser da porta ate o balcão e vice-versa.

A receptividade da equipe/bartenders/garçons é o critério 1. A percepção aos desejos do cliente, seus sabores e suas necessidades são critério 2, afinal nao existe bar, coquetelaria, sem consumidor e hoje em dia, o cliente quer e merece experiências diferentes e únicas todo tempo. Clássico é clássico, mas tem em todo lugar e exige se OBRIGAÇÃO em executar um clássico perfeito.

Como critério 3, a desenvoltura do bartender, carisma, conhecimento de causa, bom papo, educado, ágil e certeiro. Esse critério é muito importante e define muito o local. Eu gosto de ser bem atendido onde eu estiver. Numa farmácia, aeroporto ou na quitanda da esquina.

O critério 4 não deveria ser questionado, mas nem sempre é assim. Bebida boa. Gostosa. Saborosa. Na medida certa. Esse é o item que mais derruba um bar/bartender. A mão que prepara. Esse dom nem todos têm. Simples assim. Vale lembrar que existem tantos outros critérios a serem avaliados, como limpeza, decoração, ambiente, iluminação, sonorização e por ai vai. Eu avalio conforme minhas percepções, não significam que sejam certas, mas dentro da experiência que adquiri ao longo de tantos anos e viagens, creio ser critérios fundamentais no MEU ponto de vista.

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