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Kika Gama Lobo

Por Kika Gama Lobo, criadora de conteúdo para a maturidade Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Escritora 60+, podcaster, palestrante, sócia da Festa Kikando e influencer da maturidade

Sexo grisalho

O novo manual de etiqueta da velha que transa

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Atualizado em 16 jul 2025, 12h42 - Publicado em 16 jul 2025, 12h29
Mulher grisalha, em formato portrait
Esther Perel, consultora de relacionamentos  (Leeor Wild/Veja Rio)
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Não… não sou consultora sexual, mas depois que testei – 13 anos depois – um combo de estrogênio com testosterona, ando saidinha. Dos calores da menopausa – com todos os seus achaques – para o playground do sentir. Sim, debaixo das minhas saias ainda há esperança. Esse quentinho, molhadinho que não vivenciava fazia mais de uma década, me levou a uma reflexão: transar na maturidade exige uma mudança. Não estou falando de meia luz, body ao invés de fio dental ou um certo recato no rala e rola. É um conjunto de fatores. No meu caso os hormônios funcionam melhor a noite então aquela rapidinha pela manhã vira quase missa. Horas de preparação até chegar na comunhão. Depois veio a certeza que pau mole pode ser um ativo. Esther Perel, a consultora belga sobre relacionamentos maduros, mais bombada da atualidade, fala que precisamos amar diferente. A mesmice do carro na garagem, do bate estaca, muda de figura na idade madura. Ele já não tem mais essa potência no bilau, ela, além da secura tem um atrofiamento do canal vaginal. Então para que a mesma toada? Dedos, línguas, risos, conversas, intimidade extrema podem levar a um novo prazer. É preciso descontruir a transa na maturidade e sentir diferente.  Quase uma nova etiqueta. É uma oportunidade, nessa atual régua do tempo, transar diferente. Se ganhamos mais 10, 15 anos – que não tínhamos antes – bora refazer o caminho das Índias e encontrar no ponto G a ereção de prazeres desconhecidos. Envelhecer no Rio de Janeiro é para os fortes. Cidade nua, de corpos sarados e erotismo no ar. Claro que minha menopausa freou muitas ousadias, mas sigo vanguarda, ainda que mais cinza. Eu, atualmente tenho gostado de filmes pornôs. Chocou aí? Não gostava, mas tem funcionado para mim. Brinquedinhos? Sempre. Tenho coleção. Até pomada de cannabis para passar na dita cuja eu já experimentei, além de massagem tântrica e pompoarismo. Não é porque a pepeka tem pelos brancos que vou aposentar o equipamento. Sabendo usar, mantendo os países baixos vivos, dá para seguir sentindo. E muito. Se toca aí.

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